Agora é chegado o momento de buscar, no Congresso, a
aprovação das medidas estruturais necessárias para o ajuste fiscal, como o teto
para os gastos públicos e a reforma da Previdência. Junto com a flexibilização
das leis trabalhistas, isto permitirá a volta da confiança dos agentes
econômicos e a retomada do desenvolvimento econômico e social.
O equilíbrio das contas públicas poderá ser reforçado por
ações adicionais de curto prazo, que representam um enorme potencial de
arrecadação, eliminam o recurso ao aumento de impostos sobre o setor produtivo
e ainda contribuem para o crescimento pela via dos investimentos. Uma medida
essencial seria um ousado plano de privatizações e concessões, que abre espaço
para o retorno dos investidores estrangeiros, viabilizando a retomada dos
empreendimentos na área de infraestrutura.
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