Falta pouco mais de mês para o início do verão, que vai de
21 de dezembro a 20 de março. Caracterizada por dias mais longos e quentes, a
estação é associada às férias. Em contrapartida, é época de muitas chuvas
devido ao aumento do calor no Brasil. Esse fenômeno eleva os riscos de
desastres naturais e a propagação de epidemias como a dengue, doença
transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
O Observatório dos Desastres Naturais, da Confederação
Nacional de Municípios (CNM), aponta que, nos últimos dez anos, os desastres
naturais geraram 20.347 decretações de anormalidade. Já os casos de dengue
chegaram a 802.249 somente em 2016, de acordo com o Ministério da Saúde.
Preparação
Os órgãos de defesa civil e de saúde já estão anunciando as
ações para enfrentar os problemas característicos do verão. Seminário realizado
em 7 de novembro no Ministério das Cidades, em Brasília, reuniu informações
para a elaboração e implementação de planos de expansão urbana e medidas de
gestão do solo urbano, com o objetivo de aumentar o controle de enxurradas e
deslizamentos nos períodos críticos. No seminário, foram apresentados seis
manuais elaborados ao longo de quatro anos de cooperação internacional e as
perspectivas de parcerias para a melhoria das atividades de gestão de riscos e
desastres no país.
As características geográficas do Brasil contribuem para a
ocorrência de desastres, como explicou o consultor do Senado Joaquim Maia Neto,
mas é a ocupação inadequada do solo que, segundo ele, aumenta a vulnerabilidade
da população.
O último Anuário Brasileiro de Desastres Naturais publicado
traz dados de 2013. Elaborado pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e
Desastres (Cenad), o anuário registrou 493 destrastres naturais e 183 mortes.
As ocorrências que mais mataram foram deslizamentos, enxurradas, inundações e
chuvas intensas.
Defesa civil
A Defesa Civil é responsável por coordenar o Sistema Nacional
de Proteção e Defesa Civil. Em articulação com os governos locais e a
população, são desencadeadas ações preventivas e de resposta aos desastres,
seguindo o princípio da defesa comunitária. Segundo o Ministério das Cidades,
R$ 277 milhões foram destinados a essa política no biênio 2013–2014.
As ações de alerta e monitoramento são feitas pelo Centro
Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres. Em 2016, o órgão realizou
2.071 reconhecimentos de situação de emergência ou estado de calamidade pública,
em 1.449 municípios brasileiros. Esse reconhecimento autoriza benefícios
especiais temporários, a exemplo da liberação do FGTS aos afetados.
Nova Friburgo
O Coronel João Paulo Mori, responsável pela Defesa Civil de Nova Friburgo, esteve esse ano no Japão, oportunidade em que participou de um curso temático na cidade de Kobe sobre "Políticas Gerais sobre a Prevenção de Desastres Naturais"; abriu inscrição para banco de voluntários; já realizou simulado em alguns bairros da cidade. O serviço de SMS via celular, no momento, encontra-se inativo, mas o TNF acredita que na época de maior chuva, o serviço volte a funcionar, bem como os pontos de apoio da cidade.
A Defesa Civil fica na Avenida Alberto Braune 225 - Antiga Rodoviária - Centro
Telefones: 199 - 2525-9157
A população pode, e deve, fazer a sua parte não jogando lixo nos rios
Os rios e os canais entupidos com o lixo, não conseguem seguir livremente para frente,
transbordando para os lados, espalhando
esgoto e sujeira, destruindo vidas,
casas, móveis e transmitindo doenças. Além disso, o lixo também fica
represado em travessias e pontes ,
formando uma verdadeira barreira que
impede a passagem das águas.
Mantenha o rio limpo.
Assim, quando chover forte no verão, as águas vão correr mais livremente e não irão em direção à sua casa.
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