Nos dez primeiros meses do ano, volume atingiu a cifra de
US$ 18,7 bilhões, conforme o boletim Rio Exporta do Sistema FIRJAN
Nos primeiros dez meses deste ano, as exportações
fluminenses alcançaram US$ 18,7 bilhões, superando o total do valor de vendas
para o exterior que o estado do Rio registrou em 2016, total de US$ 17,2
bilhões. Produzido pelo Sistema FIRJAN, os dados do Boletim Rio Exporta
refletem o comportamento de recuperação das exportações fluminenses em 2017,
mantendo a tendência dos últimos meses de avanço nas vendas de todos os tipos
de produtos.
“Ainda não terminamos o ano e já superamos as exportações
totais de 2016. E, com base na evolução no comparativo do acumulado anual,
temos a expectativa de incremento de mais de 40% até o fim de dezembro”, avalia
a especialista em Comércio Exterior da FIRJAN Internacional, Cláudia Teixeira
dos Santos.
Até o momento, o saldo comercial do estado do Rio é de US$
9,5 bilhões, com os US$ 18,7 bilhões em exportações US$ 9,2 bilhões em
importações. Já a corrente de comércio (US$ 28 bilhões) aumento 18% este ano no
comparativo com o mesmo período do ano passado (janeiro a outubro), devido ao
avanço de 41% das vendas externas, enquanto as importações caíram 12%.
Excluindo o petróleo e seus derivados, principal produto da
pauta exportadora fluminenses – no acumulado vendeu US$ 11,5 bilhões,
principalmente para a China -, os setores que mereceram destaque são o
automotivo, com incremento de 45%; pneumáticos (21%); metalurgia (32%) e
embarque de laminados (73%).
Em termos de parceiros comerciais, ainda segundo o Boletim,
os embarques de produtos cresceram para quase todos os maiores parceiros
fluminenses no acumulado do ano. Os países da Associação Latino-Americana de
Integração (Aladi), por exemplo, destacaram-se como destinos das vendas de
automóveis (US$ 1,9 bilhão).
“A Aladi continua como principal bloco parceiro das vendas
externas do Rio. Isso porque os vizinhos sul-americanos, com os quais temos
preferências tarifárias, são em vários setores os principais destinos das
exportadoras fluminenses, em especial os países do Mercosul”, explica Cláudia.
Já as vendas para os países europeus registraram queda,
principalmente pela redução de exportações fictas do setor de óleo e gás para
os Países Baixos. Por outro lado, as importações de produtos, exceto petróleo,
tiveram como principal origem a União Europeia, seguida dos países do Nafta.
Apenas em outubro foram movimentados US$ 1,7 bilhão em
exportações e US$ 856 milhões em importações, somando superávit mensal de US$
816 milhões. A corrente de comércio aumentou 18% no comparativo com o mesmo
período do ano passado.
Acesse a íntegra do Boletim Rio Exporta no link
http://www.firjan.com.br/publicacoes/publicacoes-de-economia/boletim-rio-exporta-1.htm
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