Também são réus na ação civil pública, os ex-diretores da
RioUrbe, Jorge Roberto Fortes e João Luiz Reis; o ex-secretário Municipal de
Saúde, Jacob Kligerman; o ex-subsecretário de Administração de Finanças,
Reynaldo Pinto de Souza Braga Júnior. Eles perderam os direitos políticos por
cinco anos e foram responsabilizados solidariamente a ressarcir o valor pago à
OAS.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o contrato
foi prorrogado diversas vezes com acréscimo de valor e de prazo. A demora teria
sido proposital a fim de aguardar o resultado de ações judiciais sobre os
modelos de gestão do hospital que seria inaugurado.
Na sentença, a juíza Maria Paula Galhardo ressalta que a
construtora contribuiu para a situação ao aceitar participar das
irregularidades contratuais. A magistrada também afirma que o caso demonstra
falta de preocupação com o patrimônio público, com gastos desnecessários que
causaram lesão ao erário municipal.
Processo n°: 0428005-08.2013.8.19.0001
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