A denúncia é fruto da 44ª fase da operação Lava Jato, cujas
investigações tiveram início a partir de relato de Paulo Roberto Costa, em
acordo de colaboração celebrado com o MPF. Foram colhidas provas adicionais a
partir de buscas e apreensões e incluídos os resultados de quebra de sigilo
bancário, fiscal e telemático e de pedidos de cooperação internacional. Entre
as provas que corroboraram o relato estão, por exemplo, documentos que
comprovam o pagamento de propinas mediante transferências bancárias no
exterior, anotações de agendas e arquivos apreendidos em fases anteriores da
operação que descrevem a divisão de comissões resultantes do negócio entre
operadores, funcionários da Petrobras e o ex-deputado federal.
A partir dessas apurações, verificou-se a ocorrência de
crimes no âmbito das contratações da Petrobras para aquisição de asfalto da
empresa Sargeant Marine, por intermédio de um grupo criminoso, autodenominado
Brasil Trade, do qual participavam funcionários, inclusive do alto escalão da
Petrobras, operadores financeiros, um representante da Sargeant Marine no
Brasil, além de Vaccarezza.
A denúncia ainda descreve que o produto do crime obtido pelo
grupo em virtude da celebração dos contratos alcançou montante superior a US$ 2
milhões.
Ação penal: 5034453-06.2018.404.7000
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