A harmonia da Câmara passada parece que não vai perdurar nesta legislatura, pelo menos não num primeiro momento, se pegarmos, por exemplo, a sessão de instalação da nova Câmara. Discursos mais fortes, ideias mais divergentes. Fissura que também foi aberta nos partidos. No PMDB, Renato Abi-Râmia divergiu de orientação do partido em votar em Serginho. No PSB, Manoel do Pote também não seguiu orientação do partido em votar em Pierre. Devem ser abertas reuniões internas para deliberar sobre os temas.
No PSB, a questão deve ser analisada com maior rigidez, uma vez que Manoel do Pote recebeu documento do partido recomendando a ação do mesmo na votação para a presidência da Câmara. Inclusive, no decorrer da sessão de instalação, após dar seu voto para Serginho, o vereador foi avisado que estava desautorizado a falar em nome do partido. Nas próximas horas, o PSB deve convocar reunião entre seus afiliados e pode publicar uma carta aberta de repugnância à atitude do vereador. É apenas o primeiro de muitos passos para uma possível expulsão. Vale ressaltar que, com a lei vigente, o mandato pertence ao partido, o que quer dizer que se vier a acontecer uma expulsão após longo processo, o suplente de Manoel assumiria o posto, no caso, o vereador Cigano.
Fonte: http://www.avozdaserra.com.br/colunas.php?colunista=31
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