segunda-feira, 5 de outubro de 2009

E surge Marina candidata!

Quando Lula designou Dilma para candidata do PT, as reações internas dos históricos do PT foram sentidas. Marina, Tarso Genro, etc. No caso de Marina, com intensidade dupla, pois a vitória eleitoral de Dilma significaria sua completa exclusão do processo decisório na questão ambiental. A saída de Marina do ministério foi apenas a indicação que a ruptura estava dada e que era questão de tempo e de momento. E assim foi.

Marina escolheu o melhor dia: a sustentação de Sarney pelo PT. Mas seria hipocrisia destacar a questão ética para sua decisão. Afinal de contas, não se leu, viu ou ouviu qualquer indignação da ministra Marina Silva no caso "mensalão". Onde estava, ficou.

A senadora disse na carta de saída do PT, que o PT deixou de sinalizar compromisso de fato com o desenvolvimento sustentável. Na verdade, com Dilma (e não com o PT).

Os conflitos entre meio-ambiente (Marina) e energia (Dilma) (hidroelétricas, etc.) começaram quando o Sarney assumiu o controle do PMDB e também quando o campo de influências de Dilma foi ampliado, com maiores interferências na área ambiental.

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