Quando Lula designou Dilma para candidata do PT, as reações internas dos históricos do PT foram sentidas. Marina, Tarso Genro, etc. No caso de Marina, com intensidade dupla, pois a vitória eleitoral de Dilma significaria sua completa exclusão do processo decisório na questão ambiental. A saída de Marina do ministério foi apenas a indicação que a ruptura estava dada e que era questão de tempo e de momento. E assim foi.
Marina escolheu o melhor dia: a sustentação de Sarney pelo PT. Mas seria hipocrisia destacar a questão ética para sua decisão. Afinal de contas, não se leu, viu ou ouviu qualquer indignação da ministra Marina Silva no caso "mensalão". Onde estava, ficou.
A senadora disse na carta de saída do PT, que o PT deixou de sinalizar compromisso de fato com o desenvolvimento sustentável. Na verdade, com Dilma (e não com o PT).
Os conflitos entre meio-ambiente (Marina) e energia (Dilma) (hidroelétricas, etc.) começaram quando o Sarney assumiu o controle do PMDB e também quando o campo de influências de Dilma foi ampliado, com maiores interferências na área ambiental.
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