Pesquisa de Consulta Mitofsky. Porcentagem de avaliação positiva:
Panamá 91%
El Salvador 88%
Brasil 83%
Chile 81%
Colômbia 64%
Uruguai 61%
Bolívia 60%
México 55%
Paraguai 50%
EUA 48%
Guatemala 46%
Costa Rica 44%
Equador 42%
Canadá 32%
Peru 29%
Nicarágua 26%
Argentina 19%
E por falar em Presidentes das Américas...
Trechos da coluna de Cesar Maia, "Resistência Parlamentar", na Folha de SP (16):
Na Venezuela, no Equador e na Bolívia, os políticos, os partidos, os intelectuais, os analistas e a imprensa concentraram suas atenções no líder populista, na sua popularidade, nos plebiscitos que propõem, nas reeleições. Com isso, os Parlamentos foram desossados.
Com isso, esses governos passaram a tratar a lei como um ato administrativo seu e avançaram sobre as instituições, o direito de propriedade e as liberdades individuais, de expressão e de imprensa. A exceção é o Paraguai. Com a vitória inevitável de Lugo, os partidos concentraram-se na formação de um Congresso de resistência. E é exatamente aí onde as extravagâncias chavistas não conseguem avançar. Se os Kirchner se coçavam na busca de uma variante do chavismo, ao perderem, nas eleições de 2009, a maioria na Câmara e Senado, essa aventura passou a enfrentar resistências.
Aqui, os dois decretos do governo Lula, um atropelando a Lei de Anistia, outro, um pout-pourri de excentricidades autoritárias, acenderam a luz vermelha sobre as eleições de 2010. A esquerda autoritária, pós-mensalão, perdeu a hegemonia para o sindicalismo no partido e no governo. E abriu para esse as delícias dos fundos e dos conselhos de administração. E agora recobra força, mostra suas unhas afiadas com um "programa de governo", quem sabe para aplicar em 2011.
Os distraídos continuarão a concentrar toda a sua atenção na eleição presidencial. No dia seguinte, lerão nos jornais o nome dos parlamentares eleitos. Se antes tanto fazia, agora não. Eleger um Congresso com força suficiente para resistir a aventuras chavistas é tão importante quanto a própria eleição presidencial: daqui para a frente.
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