quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Educação avança, mas desigualdades atrasam desenvolvimento, diz Ipea

Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) registra avanços da educação nas últimas duas décadas, mas desigualdades regionais, de renda e de cor permanecem como entraves ao desenvolvimento. Enquanto no Distrito Federal uma pessoa estuda em média 10 anos, no Alagoas e no Piauí esse número não chega a seis. A média de tempo de estudo do país hoje está em sete anos e meio, inferior aos 11 anos completos da educação básica. A taxa de analfabetismo no Nordeste é de 18,7% e no Sul, de 5,5%.

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Brasil precisa de 5 anos para população atingir escolaridade mínima, prevista na Constituição

O Ipea analisou que o hiato educacional – a quantidade de anos de estudo que faltam para que os brasileiros cheguem ao mínimo definido na Constituição - diminui a cada ano, mas evolui de forma distinta em cada faixa etária. Quanto mais alta é a idade, menor é a queda do hiato. Em 2009, o hiato na população com mais de 15 anos era de 4,8 anos, enquanto entre os brasileiros com mais de 30 era de 5,1 e no grupo de 15 a 17 anos era de 2,8.

Cerca de 9 mil brasileiros estudam nos EUA

Cresceu pouco o número de brasileiros matriculados em universidades americanas em 2009/2010 na comparação com o período anterior.

Foram 8.767, ante 8.786, segundo o relatório Open Doors, sobre a mobilidade acadêmica internacional. Apesar da pequena alta (0,2%), esse é o quarto ano consecutivo em que o número de brasileiros nos EUA cresce, e o país ocupa o 14º lugar entre os países que enviam mais estudantes às univeridades americanas.

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