Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) registra avanços da educação nas últimas duas décadas, mas desigualdades regionais, de renda e de cor permanecem como entraves ao desenvolvimento. Enquanto no Distrito Federal uma pessoa estuda em média 10 anos, no Alagoas e no Piauí esse número não chega a seis. A média de tempo de estudo do país hoje está em sete anos e meio, inferior aos 11 anos completos da educação básica. A taxa de analfabetismo no Nordeste é de 18,7% e no Sul, de 5,5%.
Ouça o áudio da CBN Notícias
Brasil precisa de 5 anos para população atingir escolaridade mínima, prevista na Constituição
O Ipea analisou que o hiato educacional – a quantidade de anos de estudo que faltam para que os brasileiros cheguem ao mínimo definido na Constituição - diminui a cada ano, mas evolui de forma distinta em cada faixa etária. Quanto mais alta é a idade, menor é a queda do hiato. Em 2009, o hiato na população com mais de 15 anos era de 4,8 anos, enquanto entre os brasileiros com mais de 30 era de 5,1 e no grupo de 15 a 17 anos era de 2,8.
Cerca de 9 mil brasileiros estudam nos EUA
Cresceu pouco o número de brasileiros matriculados em universidades americanas em 2009/2010 na comparação com o período anterior.
Foram 8.767, ante 8.786, segundo o relatório Open Doors, sobre a mobilidade acadêmica internacional. Apesar da pequena alta (0,2%), esse é o quarto ano consecutivo em que o número de brasileiros nos EUA cresce, e o país ocupa o 14º lugar entre os países que enviam mais estudantes às univeridades americanas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário