domingo, 22 de maio de 2011

Caso Palocci reabre discussão sobre lobby

Projetos que regulamentam o tráfico de influência no Brasil tramitam há pelo menos 20 anos no Congresso Nacional

O caso Palocci reacende a discussão sobre a legalização do lobby nos três poderes, em especial no Congresso, onde é permitido a deputados e senadores atuarem como consultores, como foi o caso do atual ministro da Casa Civil no seu último período no Parlamento, entre 2007 e 2010. Entre os políticos e especialistas não há quem diga ser contra regulamentar a ação do lobista, mas interesses variados impedem o avanço de propostas discutidas há pelo menos 20 anos no Congresso. Para entidades da sociedade civil e parlamentares da oposição e do governo, a lei deve tratar do lobby privado e impedir que deputados e senadores atuem como consultores da iniciativa privada, como permitido hoje.

O lobby, a consultoria e o tráfico de influência andam na mesma via no centro do poder, em Brasília, com risco iminente de ilegalidade em situações diversas. São atividades que se confundem, sendo que apenas uma delas, a consultoria, é legal, permitida. Tráfico de influência é crime, e lobby, uma profissão não regulamentada, é prática comum na capital - principalmente no Congresso, mas também na Esplanada dos Ministérios.

O Globo

Deputadores e senadores atuando como consultores de empresas privadas é quase óbvio que resultará em tráfico de influência, daí o motivo para não serem desengavetados projetos que coibam tal prática!

Definitivamente, esse país não é um país sério, como diria De Gaulle.

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