
A presidente Dilma Rousseff aprofundará o receituário prescrito pelo ex-presidente Lula: dialogar mais com a base aliada e fazer aparições públicas. O objetivo é mostrar normalidade e tocar agendas fora de Brasília.
Conta-se, também, com a sorte: o governo torce para que não haja fatos novos envolvendo o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, pivô da atual turbulência política. A Folha mostrou que o ministro multiplicou por 20 seu patrimônio nos últimos quatro anos.
Na segunda-feira, Dilma fará visita de um dia ao Uruguai. Na terça, reúne governadores para uma ampla reunião sobre a infraestrutura da Copa-2014. Na quarta-feira, a presidente recebe senadores do PMDB no Palácio da Alvorada.
A maior aposta da agenda positiva, porém, será o lançamento do programa Brasil sem Miséria, vitrine de Dilma na área social no combate à pobreza extrema.
Interlocutores da presidente admitem não haver nenhuma estratégia montada para resolver o desgaste envolvendo Palocci.
Na sexta-feira, Dilma Rousseff volta a viajar. Irá ao Rio de Janeiro para inaugurar a plataforma P-56 da Petrobras. Em seguida, cumpre agenda ao lado do governador Sérgio Cabral (PMDB). Ele pretende aproveitar a visita para lançar a versão estadual do Brasil sem Miséria, evento ainda não confirmado oficialmente.
A ideia é retomar a imagem de gerente do governo conquistada nos primeiros meses de mandato. A crise, tendo Palocci em seu epicentro, acabou arranhando essa percepção. Outra recomendação dada pelo antecessor é a de que Dilma se aproxime mais de sua base.
Folha
Ou seja...

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