segunda-feira, 6 de junho de 2011

Planejamento familiar

Todos nós sabemos quanto custa criar um filho. Cada criança concebida involuntariamente por casais que não têm condições financeiras para criá-las, empobrece ainda mais a família e o país, obrigado a investir em escolas, postos de saúde, hospitais, merenda escolar, vacinas, medicamentos, habitação, Fome Zero e, mais tarde, na construção de cadeias para trancar os malcomportados.


O que o pensamento religioso medieval e as autoridades públicas fingem não perceber é que, ao negar o acesso dos casais mais pobres aos métodos modernos de contracepção, comprometem o futuro do país, porque aprofunda perversamente a desigualdade social e cria um caldo de cultura que contém os três fatores de risco indispensáveis à explosão da violência urbana: crianças maltratadas, na primeira infância, e descuidadas na adolescência, que vão conviver com pares violentos quando crescerem.

É justo oferecer vasectomia, DIU, laqueadura e vários tipos de pílulas aos que estão bem de vida, enquanto os mais necessitados são condenados aos caprichos da natureza na hora de planejar o tamanho de suas famílias?

As observações são médico Drauzio Varella, em seu artigo Planejamento Familiar

Em Nova Friburgo, o vereador Claudio Damião ingressou com um Projeto de Lei estabelecendo normas para a orientação sobre o Planejamento Familiar na Rede Pública Municipal de Saúde de Nova Friburgo. Trata-se do PL nº 4771/09, que está aguardando o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Municipal, desde novembro de 2010, de acordo com o vereador autor da matéria.

O planejamento familiar não pode continuar sendo um privilégio exclusivo dos bem-aventurados. Que a matéria possa ir à votação em breve, e mais do que isso, colocada em prática. Essa é a opinião do TNF!

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