sábado, 31 de dezembro de 2011
Educação Reprovada no 1º ano de Dilma
A educação foi alvo de uma série de fiascos no primeiro ano de gestão da presidente Dilma Rousseff. Os desmandos do governo federal se manifestaram em todos os níveis de ensino, desde o básico até o superior, passando pelas trapalhadas na realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). As universidades federais – cuja expansão foi propalada como uma grande realização pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – registram seguidos recordes de evasão e repetência.
“Trata-se de uma política de investimentos falha e confusa. O governo tem dinheiro, porque arrecada com os impostos cada vez mais altos; mas não sabe como aplicá-lo para criar uma educação que satisfaça a população”, declarou o presidente nacional do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE). O partido, a principal sigla oposicionista do Brasil, divulgou na semana passada um balanço no qual avalia o primeiro ano de Dilma Rousseff na Presidência da República.
De acordo com o documento, as gestões petistas destruíram um dos principais legados deixados por Fernando Henrique Cardoso: a universalização do ensino fundamental. Os poucos e equivocados investimentos levaram a um sucateamento do ensino fundamental e a situação se traduz na baixa qualidade das redes técnica e média.
O setor em que a incompetência do governo federal para a educação se manifestou de maneira mais clara foi a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Concebida pelo ex-ministro Paulo Renato, a prova tinha como objetivo fazer uma análise da educação fornecida aos adolescentes, que serviria de subsídio para as políticas governamentais. Mas foi transformada pela gestão petista em uma espécie de vestibular paralelo e, desde 2009, é base para seguidas polêmicas, como vazamentos e questões mal formuladas.
“O PT mostra que não apenas é incapaz de trazer ideias novas. Eles conseguem também desvirtuar um trabalho que estava sendo bem-feito e beneficiava o povo”, criticou Sérgio Guerra.
Agências: PSDB/Câmara
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