
“O Orçamento é uma peça de ficção, mas está se transformando em uma brincadeira de fim de ano. O governo deveria extinguir o ministério do Planejamento. Cortar na área de saúde, que é um caos, é lastimável. Por que o governo corta da saúde e não corta sua estrutura gigante, não reduz o aparelhamento brutal do Estado e não faz uma reforma administrativa? A saúde – que deveria ser a suprema lei – é que deve ser alvejada com os cortes do governo?”, questionou.
Alvaro Dias destacou ainda que o Congresso Nacional é sempre o alvo maior dos cortes do governo: “As emendas parlamentares sempre sofrem os maiores cortes, principalmente as que são apresentadas pela oposição”, disse o tucano, afirmando que o melhor a se fazer seria extinguir de vez a rubrica das emendas, substituindo este dispositivo por algum outro instrumento no qual esteja embutida a definição das reais prioridades dos municípios, levando-se em contra a relação custo-benefício dos investimentos públicos. O corte nas emendas deve chegar a R$ 20,3 bilhões.
Também no Plenário, o Líder do PSDB, ao falar sobre os cortes, criticou o governo por tentar iludir a população utilizando apelidos para mascarar a anarquia orçamentária que é, para ele, a marca da atual gestão.
“O governo do PT corta e diz que não é corte, é contingenciamento. Na verdade, este é o apelido usado na esperança de iludir as pessoas. Este governo vale-se da mistificação, da manipulação de números e informações. Se necessário o governo muda a gramática, altera o dicionário, mas continua sem respeitar a população”, afirmou Alvaro Dias.
Ao comentar também o anúncio dos cortes orçamentários pela equipe econômica, o senador Paulo Bauer (PSDB/SC) disse ser lamentável que o governo da presidente Dilma Rousseff copie os maus exemplos dados pelo governo do ex-presidente Lula.
“Todo ano temos esses cortes e fica comprovado que o governo não trabalha com uma realidade orçamentária, mas sim com uma ficção. Apresenta ao Congresso o Orçamento, que é votado pelos parlamentares, e logo em seguida, quando ele começa a ser executado, são promovidos esses cortes que limitam a liberação de recursos das emendas parlamentares e principalmente de setores fundamentais como é o caso da saúde. O Brasil está longe de ter um governo que esteja orientado por uma realidade tributária e orçamentária. Está mais do que na hora do governo parar com a ficção e entrar em um processo de execução clara, cristalina e transparente. E como sempre a emenda parlamentar continuará sendo utilizada pelo governo Dilma com um mecanismo de negociação para manter apoio e votos no Congresso”, afirmou Bauer.
Assessoria de Comunicação da Liderança do PSDB no Senado
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