O último dia do Festival das Colônias, domingo, 19 de maio, começou com a apresentação de danças típicas do Japão, pelo grupo Yamanami (yamana significa montanha, serra; mi – ondas, mar; a junção Yamanami quer dizer “mar de serras”), de manhã, e terminou no começo da noite com a apresentação da bateria da Escola de Samba Unidos da Saudade. O movimento nos estandes das nove colônias de imigrantes que participaram do festival com pratos típicos foi grande, principalmente na hora do almoço.
Apesar do término do Festival das Colônias, que foi realizado do dia 16 ao dia 19 de maio, a programação do Mês das Colônias, pelos 195 anos de Nova Friburgo, continua com o Festival “Sabores das Nações”, nos hotéis, bares e restaurantes da cidade, com alguns eventos como a Mega Oficina de Trovas, dia 22 de maio, 19h, na sede da Secretaria de Cultura; o 2° Seminário de Economia Criativa, dia 23, às 7h30min, no Teatro Municipal; e o Dia do Desafio, dia 29, às 8h, na Praça Dermeval Barbosa Moreira (confira a programação no hotsite www.mesdascolonias.com.br).
A dança folclórica japonesa Bom Odori foi executada em três versões diferentes: Tanko Bushi, Hanagasa Ondo, Hokai-bom Uta. Em seguida, foi apresentada uma dança moderna, a Yosakoi Soran, criada na década de 90, e que atualmente leva grupos a competirem em festivais no Japão e até no Brasil.
“Achei maravilhoso, estou amando”, disse a carioca Marta Rodrigues Oliveira, que tem dois filhos estudando em Nova Friburgo, na UFF/FONF e na UERJ, sobre a apresentação da colônia japonesa.
Dezenas de crianças que estavam com suas famílias assistindo a apresentação da colônia japonesa brincaram com “Belinha e sua malinha”. Todas correram para garantir um lugar próximo da personagem de Maria Cybele, que percorre a cidade em companhia da produtora Sandra Gama, levando alegria e conscientização. Ensinar como reutilizar tampinha de refrigerante foi o tema da apresentação. “Já transformamos 11 mil tampinhas em narizes de palhaço”, contou Belinha, que distribuiu para a garotada presente, mais alguns narizes.
A tarde começou com o grupo de música alemão Spiel Und Charm, que mostrou as canções folclóricas da Alemanha, e com o grupo de dança Koblenz Volkstanzgruppe. Sete danças folclóricas animaram o público, que também participou em dois momentos: na Stempolka e na Tanz Manaka, dançando junto com o grupo.
A friburguense Elizabeth da Silva foi uma das corajosas que arriscou alguns passos na Stempolka. Ofegante, ela disse que a realização do Festival das Colônias foi muito boa, pois “é o momento de que Nova Friburgo precisa, momento de incentivo ao turismo, de estímulo à população, e que não pode ser apenas durante o aniversário da cidade”, sugerindo que a Prefeitura promova eventos semanais para estimular o povo, a cultura e a música locais.
O grupo Tom sobre Tom, um sexteto formado por mulheres, cantou grandes sucessos da música brasileira, das 15h às 16h, acompanhado pelo público que cantou junto a maior parte do repertório. Em seguida, os grupos de danças folclóricas da colônia libanesa e da colônia suíça se apresentaram novamente no festival.
Mas a Praça do Suspiro tremeu a partir das 18h, com a bateria nota 10 da Escola de Samba da Unidos Saudade, do mestre Vandinho. Conhecida como a famosa "treme terra", com seus 100 componentes, a bateria da escola campeã do Carnaval da Família 2013 tocou inúmeras músicas conhecidas em ritmo de samba, fazendo o público cantar e dançar, encerrando o festival sob aplausos e elogios do público presente.
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