A imprensa informou nesta semana que a campanha da
presidenta encontrou um caminho para estar em 4 palanques dos candidatos de sua
base-aliada nacional. A fórmula salvadora seria ir a palanques diferentes em
momentos diferentes e apenas com um de cada vez.
A notícia destacou que com o candidato do PR ela estaria
no norte fluminense, provavelmente em Campos, que é o município da região com o
maior eleitorado e onde a prefeitura é do PR. Com o candidato do PT ela iria à
Baixada Fluminense, já que o candidato foi prefeito de um grande município da
região.
Com o candidato do PRB, ela iria a um grande encontro
evangélico. Finalmente, com o candidato do PMDB ela reuniria, num auditório
neutro, dezenas de prefeitos.
Mas os candidatos a governador não gostaram da agenda
sugerida. Todos reagiram da mesma maneira: Ah..., quer dizer que ela vai aonde
eu tenho voto para transferir para ela, e não aonde eu precisaria dela para a
minha eleição? Ninguém é bobo!
E todos arremataram da mesma maneira suas reclamações
reativas: Espera aí. Ela vai à Baixada com um, mas quem lidera as pesquisas na
Baixada sou eu e um outro, e não ele. Ela reúne evangélicos com um, mas as
pesquisas mostram que entre os evangélicos eu estou empatado com ele.
Ela vai ao Norte com um e reforça o ponto forte deste, o
que prejudica os demais. Ela reúne prefeitos como numa convocação semioficial,
que todos os prefeitos querem ir para saber quais serão as promessas e se
incluir nelas. E nós? Ficamos sem a vinculação de recursos?
Ex-Blog Cesar Maia
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