A prestação de contas de administração financeira da Prefeitura
de Nova Friburgo (Região Serrana) referente ao exercício de 2013 (primeiro ano
do Governo Rogério Cabral) foi aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado do
Rio de Janeiro (TCE-RJ) nesta terça-feira, 16, em sessão plenária. A aprovação unânime acompanha o voto do
relator do processo, conselheiro Aluisio Gama de Souza. O parecer prévio
favorável às contas será encaminhado à Câmara Municipal para apreciação final.
Detalhes da prestação de contas
Receita Corrente Líquida – A RCL registrou um crescimento de
11%, se comparada à RCL arrecadada no exercício de 2012. No primeiro
quadrimestre, registrou o valor de R$ 307.621.833,10; no segundo quadrimestre,
R$ 318.630.851,30 e no terceiro quadrimestre, registrou o montante de R$
336.323.637,00.
Gasto com pessoal – As despesas com a folha de pagamentos do
Poder Executivo respeitaram o limite fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal
(LRF), que limita o gasto a, no máximo, 54% da RCL. De acordo com as contas
apresentadas, a evolução do gasto com pessoal, ao longo do exercício de 2013,
foi de 3,22%. No primeiro quadrimestre, o gasto foi de R$ 158.439.075,40, o que
representou 51,50% da RCL; no segundo, R$ 158.893.312,10, equivalente a 49,87%
da RCL; e no terceiro quadrimestre, R$ 162.888.234,30 (48,43% da RCL).
Educação – A prefeitura aplicou, em 2013, R$ 48.548.050,67
na manutenção e desenvolvimento do ensino infantil e fundamental, o que
representou 26,43% do total das receitas resultantes dos impostos e
transferências legais, que alcançou no período o montante de R$ 183.672.765,72.
O resultado demonstra que o município ficou acima do mínimo exigido, que é de
25%, conforme fixado pelo artigo 212 da Constituição Federal.
Fundeb – As despesas com a remuneração dos profissionais do
magistério em efetivo exercício de suas atividades no ensino fundamental
público foram de R$ 56.911.608,36, o que representou 69,87% dos recursos
proveniente do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que foi de R$ 56.911.608,36
no período. Com o resultado, o município ficou acima do limite mínimo de
aplicação, que é 60%, de acordo com o previsto na Lei Federal 11.494/07.
Saúde – O valor aplicado em ações e serviços públicos de
saúde alcançou R$ 65.460.228,05, o que representa 36,04% da receita com
impostos e transferências, que somou no exercício o montante de R$
181.642.907,28 para fins de aplicação na rubrica. Conforme o previsto no artigo
7º da Lei Complementar nº 141/12, os municípios são obrigados a aplicar
anualmente em ações e serviços públicos de saúde, no mínimo, 15% da arrecadação
dos impostos.
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