Foto: Antônio J. Miranda |
De acordo com Antônio José Monerat Miranda, morador da Praça do Suspiro, esses moradores de rua abordam estudantes,
idosos e pedem dinheiro. “Eles não são mendigos. É um grupo com cerca de 20
pessoas. Às vezes eles somem por alguns dias, depois voltam. É um absurdo”,
disse.
De
acordo com o tenente-coronel Carlos Hespanha, comandante do 11º Batalhão de
Polícia Militar, o policiamento de rotina é feito diariamente no local. Ele
afirmou que a PM não vai se omitir em caso de crimes no local, mas não há como
impedir essas pessoas de pedirem dinheiro, por exemplo.
A reportagem do G1, que realizou esta matéria, entrou em contato com a prefeitura que, em nota, esclareceu:
. A
Secretaria de Assistência Social percorre este e outros locais da cidade
diariamente tentando convencer essas pessoas a receber ajuda para voltar para
suas casas e cidades de origem.
. A prefeitura informou que tem um programa de reinserção,
internação e de retorno aos seus locais de origem, “mas o trabalho de
convencê-los a receber ajuda é diário e longo, pois cumpre lembrar que o
direito de ir e vir está garantindo pela Constituição e não se pode usar a
força para tirar essas pessoas das ruas”.
. A Secretaria de Assistência Social disse que essas pessoas,
atualmente, encontram-se na qualidade de friburguenses, mesmo se forem de outras
cidades, pois são alvo de ações conjuntas com outras secretarias municipais e
têm acesso à rede de proteção e garantia de direitos. “A Secretaria de
Assistência Social, Direitos Humanos e Trabalho não recambia - recambiar é
termo técnico usado para retornar as pessoas para os seus municípios de origem
- a não ser estritamente dentro das normas técnicas definidas para este
procedimento”, revelou trecho da nota.
Informações do Portal G1
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