O Brasil amarga uma grave crise também na economia, fruto de
uma avalanche inédita de erros cometidos pela presidente Dilma. A piora de uma
série de indicadores mostra que o país inicia o segundo semestre no vermelho.
Inflação aquecida, desemprego em alta, perda do poder de compra, endividamento
e juros na estratosfera afetam diretamente o bolso do consumidor. Segundo o
deputado Daniel Coelho PSDB/PE), isso é reflexo de um país sem rumo, que vive uma
crise dentro da crise.
A taxa de desemprego, há pouco menos de um ano na casa dos
4%, já beira os 7% e pode ultrapassar
10% nas principais regiões metropolitanas. O mês de junho, que historicamente
abria cerca de 100 mil vagas, fechou com saldo negativo de 111,2 mil, de acordo
com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Estima-se que o ano de 2015
deva terminar com perda superior a 1 milhão de empregos. Unido a isso, o
trabalhador se depara ainda com a inflação que se aproxima dos 10% e com a alta
dos juros, que ultrapassa 14%.
“Ao invés de estimular a economia, o governo está apenas
preocupado em aumentar a arrecadação com mais tributos”, ressaltou Daniel na
segunda-feira (3). Ao aumentar o arrocho, o governo piora a situação do
brasileiro. Conforme indicadores da
agência de classificação de risco Standard & Poor’s, que pode eliminar do país
o selo de bom pagador, a renda per capta dos brasileiros vai encolher 2,8%
neste ano. “Na ponta do lápis, ao longo do governo Dilma, cada brasileiro ficou
US$ 2,1 mil mais pobre”, destaca reportagem do jornal “Correio Braziliense”
publicada no domingo.
O fato é que dados do Banco Central apontam para um cenário
desconfortável ao consumidor.O poder de compra diminuiu e um dos desdobramentos
disso é o elevado comprometimento da renda das famílias (46,3%). O
endividamento com os bancos também aumentou: quase 62% das famílias têm algum
tipo de dívida perante as instituições financeiras. Resultado deste conjunto de indicadores:
retração certa da economia neste ano, com queda que pode chegar a 3%.
“A luz no fim do túnel ainda não está muito clara. Ninguém
está conseguindo ver uma saída nas ações do governo”, lamentou o tucano. De
acordo com o parlamentar, que é vice-líder da bancada do PSDB, os sinais dados
pela petista apontam para um agravamento da crise nos próximos meses. Para
Daniel, o governo deveria apontar para o futuro olhando para os novos setores
que podem contribuir com a geração de empregos e aumento da renda.
AJUSTE INSUFICIENTE – Segundo o parlamentar, o ajuste fiscal
em curso não atende as necessidades do Brasil. “Em nenhum momento houve diminuição
do custeio dos cargos, da máquina pública”, destacou Daniel ao se referir a uma
das soluções para tirar o Brasil do atoleiro.
“Temos o aumento de tributos, e não uma reforma tributária
que permita maior competitividade da indústria brasileira. Não tem nenhum tipo
de modernização na legislação que também estimule o investimento externo e
interno. Esse ajuste se restringe a tentar aumentar o caixa do governo. Não é o
que o Brasil precisava”, concluiu.
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