O Ministério da Saúde anunciou na terça-feira, 25, a
compra de 3,5 milhões de teste rápido para identificar o zika vírus. Está
prevista a distribuição de dois milhões de kits até o final deste ano, e o
restante será compartilhado até fevereiro de 2017.
A tecnologia confirma, em 20 minutos, se o paciente está ou
já foi infectado pelo zika vírus em algum momento da vida. Ou seja, com a
tecnologia, será possível identificar o vírus no organismo, independentemente
do tempo de infecção.
Ao todo foram investidos R$ 119 milhões para a aquisição
dos testes sorológicos, com projeção para garantir o abastecimento da rede por
um ano. A negociação com a Bahiafarma permitiu a compra no valor unitário de R$
34, quase quatro vezes menor que o valor proposto por outra empresa do mercado,
de R$ 131,75 por teste.
O Brasil registrou até 17 de setembro, 200.465 casos
prováveis de zika. Foram confirmados laboratorialmente, em 2016, três óbitos por
zika no País. Em relação às gestantes, foram registrados 16.473 casos
prováveis.
O Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação dos
casos de zika em fevereiro deste ano. Desde então, estados e municípios vinham
preparando seus sistemas de registros para encaminhar estas notificações ao
Ministério da Saúde. Antes disso, o monitoramento do vírus era realizado por
meio de vigilância sentinela.
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