sábado, 22 de outubro de 2016

Prefeitura de Cordeiro divulga a realidade sobre o IPAMC

Instituto de pensões e aposentadorias foi alvo de críticas e promessas na campanha eleitoral

Muito se ouviu falar, durante a última campanha eleitoral, no IPAMC – Instituto de Pensões e Aposentadorias do Município de Cordeiro. A maioria das abordagens fazia referência à difícil situação financeira do órgão, mas ninguém apresentou a verdadeira realidade, pois foi mais fácil jogar a culpa na atual administração, já que antigos gestores estavam envolvidos no pleito e não seria oportuno dizer que eles estão diretamente relacionados com o problema.

Em primeiro lugar é importante citar que a atual administração está pagando parcelamentos de débitos passados, um deles gerado em razão de gastos com despesas administrativas nos anos de 2008 e 2009. Outro relativo a contribuições previdenciárias não repassadas no período de novembro de 2014 a junho de 2015. Vale registrar também que de maio de 2007 a maio de 2008 não foram recolhidas as contribuições patronais, os 13% obrigatórios do empregador, o que gerou lei e parcelamento pago de 2009 a 2012.

Quanto à utilização dos recursos que estavam no caixa do instituto, eles passaram a ser usados para cobrir os gastos com a folha de pagamento dos aposentados e pensionistas, já que a prefeitura não teve como realizar essa cobertura extra em razão da grave crise financeira e da diminuição dos repasses estaduais e federais, além de outros compromissos importantes como a intervenção no Hospital Antonio Castro.

Até dezembro de 2012, o IPAMC arrecadava mais do que pagava, mas depois de ações judiciais movidas por servidores, que culminaram com o pagamento de maiores salários, passou a dar prejuízo. É importante explicar que os servidores que moveram as ações judiciais, a maioria professores, contribuíram a vida toda sobre tetos mínimos e passaram a receber aposentadorias que chegam a diferenças anuais de mais de 80 mil reais a mais do que recebiam.

A folha de pagamento, que era de cerca de R$ 300 mil em 2013, hoje está acima de R$ 500 mil. Se as correções tivessem sido feitas no início do problema, a situação não estaria tão crítica. Usando a linguagem popular, é possível dizer que outros gestores empurraram com a barriga e a bomba estourou no colo do prefeito Leandro Monteiro.

Foi mais uma herança que recebi, mas em momento algum acusei ex-governantes em público, pois eles também são pais de família como eu. Infelizmente nem todos agem dessa forma e preferem acusar os outros para tirar o peso das próprias costas. O que vale, pra mim, é a consciência do dever cumprido e a certeza de que em momento algum desrespeitei o IPAMC e o funcionalismo municipal”, afirma Leandro Monteiro.

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