domingo, 22 de janeiro de 2017

Governo cordeirense conquista confiança de servidores inativos

Luciano Batatinha e Maria Helena debatem questões salariais com IPAMC 

Convocada pelo prefeito Luciano Batatinha e sua vice Maria Helena, realizada na Câmara de Cordeiro, na quinta-feira, 19, uma assembleia debateu os pagamentos atrasados do IPAMC. A administração passada não honrou seus compromissos, deixando servidores inativos e pensionistas sem o salário de dezembro e 13º. Cientes das dificuldades do Instituto de Pensão, Batatinha expôs problemas herdados de seu antecessor e garantiu que a resolução se dará em comum acordo com o instituto.

Mostrando firmeza e objetividade, o prefeito conquistou a confiança do público que lotou o plenário da Câmara, abordando o tema com sinceridade e conhecimento de causa. “A falta de planejamento instalou o caos em Cordeiro, atingindo diretamente as famílias. Nosso município não se preparou para o futuro e estamos pagando um alto preço por isso. Vocês deram a vida por Cordeiro e merecem respeito”, disse o prefeito.

Trabalhando em sintonia com sua vice-prefeita para encontrar soluções conciliatórias para os atrasos, ele solicitou a colaboração do IPAMC. “As dificuldades são incontestáveis. Enquanto meu antecessor pagou 11 folhas num ano, terei de arcar com 14 até dezembro. Meu compromisso com vocês é pagar janeiro rigorosamente em dia e depois nos reunirmos para equacionar os atrasados da melhor forma. As contas da Prefeitura estarão abertas para todos saberem onde são destinados os recursos, pois comigo não há o que esconder, não haverá falcatruas, mas transparência e resoluções democráticas”, esclareceu.

Sabatinado, sem fugir de perguntas, Batatinha abordou a polêmica salarial dos advogados. Seguro, ele disse que um dos motivos da perda de recursos pela municipalidade é a falta de defesa jurídica, já que a demanda é gigantesca, algo em torno de 20 mil processos, e a resposta nem sempre satisfatória, acarretando derrotas que afetam consideravelmente os cofres públicos. “Muitos processos contra a Prefeitura foram julgados à revelia. Só como exemplo, numa das derrotas – questão jurídica envolvendo um proprietário rural, cujo gado veio a óbito após ingerir plásticos tóxicos na Usina de Lixo – o município foi condenado a pagar R$ 1,2 milhão porque não houve defesa. Agora, teremos um corpo jurídico comprometido, equiparado às demais administrações regionais e cujos resultados serão severamente cobrados por mim e Maria Helena”, confirmou.


Ainda sobre o IPAMC – após ser aplaudido por cancelar eventos como Carnaval e Festa de Folias de Reis como forma de economia – Luciano confirmou esforços, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para viabilizar recursos capazes de devolver à instituição sua autonomia. “Pelos cálculos, teremos de repassar, além das obrigações regulamentares, cerca de R$ 300 mil ao IPAMC para garantir sua gestão. Conquistando essa e outras parcerias, vamos promover uma reestruturação no nosso Instituto de Pensão”, aposta.

Avalizado por Maria Helena, Luciano encerrou confirmando a instalação de auditoria para elucidar as mazelas encontradas na administração e pediu que todos se sintam ‘prefeitos’ e colaborem com Cordeiro. “Permitam-me dizer que quem está contra nossos projetos o fazem por defender a desordem, a falta de medicamentos, de atendimentos médicos decentes, de educação de qualidade. Agradeço a todos pela compreensão e sensibilidade, aos vereadores, que vêm contribuindo imensamente com nossos projetos, e garanto que daqui a quatro anos teremos um município organizado e caminhando rumo ao desenvolvimento”, concluiu Luciano Batatinha.  

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