Reprodução O Globo |
Os pedidos de prisão para extradição começaram a ser
preparados ainda no dia 27, ao mesmo tempo em que era verificado naqueles
países onde Eike poderia estar. Logo que se confirmou sua presença em Nova
Iorque, a polícia americana iniciou um discreto monitoramento, já com a
informação de que ele havia comprado a passagem do voo AA 973 (aeroportos
JFK-Galeão) para domingo, 29 de janeiro, à noite.
Procuradores no Rio e na Procuradoria Geral da República
(PGR) checaram planos de voo de vários jatos brasileiros que poderiam estar nos
Estados Unidos e auxiliar numa fuga, em especial um que partiu na mesma data do
voo de saída do Rio e teve um plano de voo suspeito. Os policiais americanos só
terminaram a mobilização e deram seu aval ao embarque quando a porta do avião
fechou e eles conferiram a lista de passageiros. Independentemente de outras
fontes, esse é o procedimento padrão (o mesmo que foi feito em 2015 pela SCI no
caso da prisão do advogado de Cerveró, Edson Oliveira, durante outra fase da
Lava Jato).
Preso por policiais federais, ainda no Aeroporto
Internacional Tom Jobim,pouco antes
de 10h, Eike passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal
(IML), antes de ser encaminhado ao Ary Franco, em Água Santa.
Após passar por triagem no Ary Franco, onde teve a cabeça
raspada e vestiu o uniforme de interno, ele foi transferido para Bangu 9. O
motivo seria a falta de segurança na penitenciária de Água Santa.
O Antagonista |
Por não ter nível superior completo, o empresário não pôde
ir para Bangu 8, onde está o ex-governador Sérgio Cabral e outros presos
durante as operações Calicute e Eficiência, os braços da Lava-Jato no Rio.
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