O Ministério Público Federal (MPF) pediu ao Tribunal
Regional Federal da 2ª Região (TRF2) que determine o retorno de Adriana Ancelmo
para a prisão preventiva. Investigada na Operação Calicute, a ré foi denunciada
por corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa liderada por seu
marido, o ex-governador Sérgio Cabral.
Adriana cumpre, atualmente, prisão
domiciliar concedida pela 7ª Vara Federal Criminal, sob a alegação de que a
acusada tem filhos menores de 12 anos.
O parecer da Procuradoria Regional da República da 2ª Região
(PRR2) será julgado nesta quarta-feira (26) pela 1ª Turma do TRF2 .
“Apesar das medidas de precaução determinadas, vedando o
acesso a meios de comunicação, a difícil fiscalização do cumprimento torna
evidente o risco de ela acessar e movimentar o patrimônio oculto por Cabral”,
sustenta a procuradora regional da República.
A PRR2 defende ainda que a conversão em prisão domiciliar afronta o princípio
da isonomia, que defende que todos são iguais perante a lei, “já que há
milhares de outras mulheres com filhos detidas e que não foram favorecidas da
mesma forma”.
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