Adriana Ancelmo vai voltar para a prisão. A ré é
acusada de corrupção e lavagem de dinheiro na organização criminosa liderada
por seu marido, o ex-governador Sérgio Cabral. Por decisão da 7ª Vara Federal
Criminal, Ancelmo estava cumprindo prisão domiciliar, sob a alegação de que a
acusada tem filhos menores de 12 anos.
Para a PRR2, a prisão preventiva é essencial para o
prosseguimento das investigações e a regular instrução processual, sem
indevidas interferências dos acusados. “A medida cautelar ainda se faz
necessária em virtude de a ré ter utilizado sua profissão para auxiliar
atividade ilícita do seu marido, ajudando a ocultar valores ainda não
recuperados”, defendeu a procuradora regional da República Silvana Batini
durante o julgamento.
Ainda de acordo com o parecer, o próprio TRF2 apontou, em
manifestação anterior, que o benefício não alcançaria a ré tanto pelo fato de
ter viajado diversas vezes sem os filhos quanto pela gravidade de sua conduta.
A PRR2 defende ainda que a conversão em prisão domiciliar afronta o princípio
da isonomia, que defende que todos são iguais perante a lei, “já que há
milhares de outras mulheres com filhos detidas e que não foram favorecidas da
mesma forma”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário