Foto Ilustrativa |
Para tentar sanar essas dúvidas, a Secretaria Municipal de
Saúde esclarece que como em todas as atividades da atual gestão em saúde, o
planejamento precede as ações a serem executadas. O diagnóstico situacional
realizado pelo Comitê de Gestão da Saúde ainda durante a transição de governo
já apontava para a necessidade de implantação da regulação através de um sistema
informatizado. O planejamento estabeleceu uma série de ações a serem executadas
no sentido de melhorar o atendimento e possibilitar que sejam atingidas metas
de claro entendimento a população.
Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a
Central de Regulação não se restringe apenas a simples marcação de consultas:
“(O Sisreg) se constitui como uma função essencial da gestão que dá suporte a
mudança do modelo organizacional da saúde pública revertendo o modelo
hospitalocêntrico para o modelo onde a atenção primária à saúde é,
preferencialmente, a porta de entrada do SUS, responsável pelo acompanhamento e
por acionar outros níveis de complexidade de atendimento a fim de garantir a
integralidade do cuidado ao paciente”, declarou a secretária municipal de
Saúde, Suzane Menezes.
Cabe registrar também que o Sisreg é simplesmente uma
ferramenta eletrônica que facilita a regulação de vagas e leitos, permitindo a
transparência do acesso dos pacientes aos órgãos de controle, viabilizando o
uso racional dos recursos de forma mais justa e igual.
Números do Sisreg (de 15 de marca à 17 de abril)
Passado esse período de apuração e levantamento de dados, a
atual gestão pôde, enfim, colocar em prática o que havia sido programado para a
cidade. Apenas no setor de TFD, que de outubro de 2016 a fevereiro de 2017
realizava o transporte de 1.400 pacientes em média por mês, em março este
número saltou para 2.191 e, até 17 de abril, já registrava 1.740 pacientes
transportados pelo setor, números bem acima da média apresentada pelo governo
passado.
Outros números que chamam a atenção referem-se ao
comparativo entre todo o ano de 2016 e 2017 (até o dia 17 de abril). No ano
passado apareciam no Sistema de Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde
(SCNES), 3.616 estabelecimentos de saúde do município, contra 4.998 cadastrados
pela atual gestão até 17 de abril. Se antes não havia nenhuma informação sobre
os operadores do sistema Sisreg, agora já são 239 cadastrados pela Secretaria
Municipal de Saúde.
Sisreg amplia número de vagas: de 2.179 do ano passado para
14.140 vagas no Governo Renato Bravo
Um número que cresceu vertiginosamente é o de vagas
programadas por mês no sistema Sisreg. Enquanto em 2016 eram apenas 2.179, até
17 de abril deste ano a Secretaria Municipal de Saúde já conseguiu liberar
14.140 vagas, quase seis vezes mais que o número alcançado pelo governo
passado, em apenas três meses e meio de gestão do Governo Renato Bravo. E, se
até o ano passado não se tinha informação sobre o número de pessoas que
aguardavam o agendamento de exames, consultas e procedimentos, o Comitê de
Gestão da Saúde já identificou 3.659 pacientes nessa situação, e a Secretaria
Municipal de Saúde já está providenciando o contato com os usuários para a
marcação e realização dos exames. Neste mesmo período, de 15 de março a 17 de
abril, foram autorizados 22.675 exames, quase sete vezes mais que o autorizado
pelo governo passado no mesmo período de 2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário