quinta-feira, 24 de agosto de 2017

CDH rejeita sugestão de anistia ao deputado Jair Bolsonaro

A sugestão de anistia ao deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ)  apresentada pelo portal “e-cidadania” do Senado Federal (SUG 11/2017) pedindo que o deputado fosse anistiado, além de classificar como “perseguição” a decisão do STF de processá-lo, foi rejeitada pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado. A decisão saiu no mesmo dia em que a deputada Maria do Rosário (PT-RS), ofendida pelo parlamentar, prestou depoimento sobre o caso no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o deputado é réu em ação penal pelo crime de incitação ao estupro. Em 2014, ele afirmou que “não estupraria” a deputada Maria do Rosário “porque ela não merece".


A sugestão de anistia ao Bolsonaro teve o apoio de 20 mil pessoas e, por isso, entrou na pauta da CDH. No entanto, os senadores da comissão rejeitaram a proposta, votando de acordo com a relatora, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que argumentou que o Legislativo não pode interferir em um julgamento que só cabe ao Supremo. A senadora lembrou ainda que, a cada duas horas e meia uma pessoa é vítima de estupro no Brasil.

O senador Paulo Paim (PT-RS) acompanhou o voto da relatora, senadora Gleisi, disse que Bolsonaro não merece comentários e acrescentou ter muito orgulho pelo fato de Maria do Rosário ser deputada federal pelo Rio Grande do Sul. 

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