Na indústria ocorreu um crescimento em todos os subsetores,
com exceção da construção civil que registrou queda de -1,6%, decorrentes dos
efeitos da crise fiscal que afetou principalmente a demanda por obras de
infraestrutura. Por outro lado, a indústria de transformação avanços 2,6% em
2018, baseadas principalmente nos segmentos de fabricação de coque, de produtos
derivados e de biocombustíveis e veículos automotores.
Porém, a mudança na dinâmica de produção no segundo
semestre, em função da queda de exportações de veículos para a Argentina,
acende um sinal de alerta para 2019. Já a indústria extrativa cresceu 1,3%,
patamar inferior ao observado em 2017.
“A expectativa no início de 2018 era de um PIB de 1,9%.
Porém, chegamos a próximo de 1%, fechando em 1,2%. Esse descasamento ocorreu
fundamentalmente por dois motivos: um técnico, devido à queda nas exportações
de veículos automotivos para a Argentina; e o segundo, o da desconfiança do
empresário, gerada pela frustração da não aprovação das reformas, em especial a
da previdência”, destaca o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas
Goulart.
De acordo com o economista, 2019 apresenta um cenário parecido
com o ano anterior: um novo governo, retomada de confiança do empresário e
expectativa da reforma da previdência. “Nesse cenário, com a aprovação da
reforma, o Rio de Janeiro pode crescer 2,6% em 2019. Sem a reformação, não
passaremos de 1,4%. É um cenário semelhante ao que tínhamos no início de 2018.
Esperamos que o resultado seja melhor ao fim de 2019”, avalia Goulart.
A Nota Técnica completa do PIB fluminense 2018 com a
avaliação do desempenho do 4º trimestre do ano passado pode ser acessada AQUI
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