domingo, 19 de maio de 2019

Cuide dos rins e fique longe de doenças renais

Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, 850 milhões de pessoas têm doença renal em todo o mundo. A Doença Renal Crônica causa pelo menos 2,4 milhões de mortes por ano, com uma taxa crescente de mortalidade. E os mais afetados são pessoas que vivem em países de baixa e média renda.

De acordo com a diretora de Políticas Associativas da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Cinthia Vieira, os principais fatores de risco para doenças renais são: a hipertensão arterial, o diabetes e o histórico familiar de doenças renais. Mas obesidade, fumo e uso de medicações tóxicas também podem afetar a saúde dos rins.

Como se prevenir

Cuidar dos rins significa ficar longe de doenças renais. Para prevenção, uma das principais dicas é adotar uma dieta menos salgada. “Nós aqui no Brasil comenos em torno de 12 gramas de sal por dia, quando o adequado seria em torno de 2 gramas de sal/dia. O sal tem um efeito de reter mais água. Isso faz os rins trabalharem com uma pressão mais alta, levando a uma doença renal ou uma doença renal crônica. E para quem é diabético, a dieta também deve ser controlada, especialmente em relação ao açúcar”, chama a atenção a médica Cinthia Vieira.

A hidratação é indispensável. “Não devemos esperar a sede para beber água. A sede já significa a desidratação. Deve-se tomar uma quantidade de líquido aumentado para filtrar mais a urina. As patologias que podem ser prejudicados pela falta de água é quem já tem cálculo renal, a pedra no rim. Tem que tomar muito mais água, sempre tentando evitar que os cristais fiquem muito tempo na urina, formando aumentando a formação das pernas”.

Idosos, portadores de doença cardiovascular e pacientes com história de doença renal em familiares têm grande potencial para desenvolver lesão renal e devem ser investigados com triagem de exames de urina e dosagem de creatinina no sangue. São exames simples, disponíveis no SUS, que trazem informações valiosas para dizer como os rins estão funcionando. A recomendação é fazer o exame uma vez por ano.

Com informações do Ministério da Saúde

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