O partido argumenta que, em razão da imposição de sigilo,
está impossibilitado de instrumentalizar a ADPF com documentos que comprovariam
a abertura de inquéritos, e que espera que tal lacuna seja preenchida quando as
autoridades responsáveis prestarem informações ao STF nos autos da ação. Afirma
que a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no Rio de Janeiro já
manifestou repúdio ao que classifica como ato de intimidação e que o Tribunal
de Contas da União (TCU) enviou ofício ao Coaf para que o órgão explique se
está de fato investigando Greenwald, mas a resposta obtida foi inconclusiva.
No entendimento do partido, está clara a violação ao preceito fundamental da liberdade de expressão pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, notadamente a Polícia Federal, por instaurar inquéritos contra um jornalista pelo simples exercício de sua atividade, em violação a regras basilares da Constituição Federal.
A Rede pede liminar para suspender quaisquer inquéritos nesse sentido e, no mérito, que o STF declare a inconstitucionalidade de tais atos.
Em suma, o partido de Marina Silva argumenta que o hackeamento de celulares de autoridades não justifica apuração sobre a conduta do jornalista.
Ou seja, Marina Silva já saiu há um bom tempo do PT, mas o PT ainda não saiu dela. Impressionante!


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