“O seu próprio corpo cria uma autoagressão. Você produz
anticorpos, que são feitos para te defender contra microrganismos externos,
como vírus, bactérias, e quando esse anticorpo se volta contra seu próprio
corpo, pode causar diversas manifestações e que, no caso, a doença que mais
representa isso é o Lúpus”, explicou Ana Luisa Calich, médica
reumatologista da Sociedade Brasileira de Reumatologia
A causa do LES ainda é desconhecida, mas sabe-se que fatores
genéticos, hormonais e ambientais podem resultar no desencadeamento da doença.
As características clínicas variam de um indivíduo para outro, e a evolução
costuma ser crônica, com períodos mais acentuados e outros de remissão.
Os sintomas do lúpus podem surgir de repente ou se
desenvolver lentamente. Entre os sinais estão dor nas articulações, rigidez
muscular, inchaços, sensibilidade à luz do sol, irritação cutânea (vermelhidão
na face em forma de "borboleta" sobre as bochechas e a ponta do
nariz), que afeta cerca de metade das pessoas com lúpus. A irritação cutânea
piora com a luz do sol e também pode ser generalizado. Também estão entre os sintomas fadiga, febre, dificuldade
para respirar, dor no peito ao inspirar profundamente, dor de cabeça, confusão
mental e perda de memória, linfonodos aumentados, queda de cabelo, feridas na
boca, desconforto geral, ansiedade e mal-estar.
O tratamento do LES depende da manifestação apresentada por
cada um dos pacientes, portanto, deve ser individualizado. Seu objetivo é o
controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos
medicamentos e uma boa qualidade de vida aos seus portadores. O paciente é
atendido nas Unidades Básicas de Saúde e, quando necessário, encaminhado ao
médico especialista.
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Com informações do Ministério da Saúde

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