Nomeada por indicação do deputado João Pedro Figueira (DEM), a rainha de bateria Renata Santos ganhou ontem (11) um novo aliado na manutenção de sua trajetória profissional na Assembleia Legislativa. Funcionária da TV institucional da Casa desde 2008, a musa dos ritmistas da Mangueira, nunca vista no Palácio Tiradentes, ao contrário do que alguns parlamentares imaginavam, não foi exonerada por faltar ao trabalho. Por decisão do deputado Jorge Picciani (PMDB), presidente da Alerj, a moça foi apenas transferida de setor. Agora, faz parte do cerimonial.
— O cargo administrativo não era o ideal para uma pessoa notória como a Renata e vamos colocá-la numa função mais adequada. Ela ficará assessorando a chefe de cerimonial — explicou Picciani, ressaltando que a mudança será publicada hoje no Diário Oficial.
Sem se importar com a repercussão do caso, Renata Santos cumpriu tranquilamente sua suada rotina na manhã de ontem e foi malhar, na Barra. De lá, saiu de bicicleta, por volta das 12h27m, depois de dar uma passadinha num salão de beleza.
Renata Santos no cerimonial: 'Isso é um escárnio', diz Marcelo Freixo
— O lugar inadequado em que ela (Renata) estava era a Assembleia. Espero que o presidente tenha bom senso e volte atrás. Ele podia ficar conhecido como o presidente da Casa que cassou três deputados e não o presidente da rainha de bateria. Comenta Marcelo Freixo (PSOL).
O deputado Sabino (PSC) também criticou:
— Uma ação como essas desmerece os funcionários da TV Alerj, que trabalham muito. Ninguém de lá que eu conheça tem condições de trabalhar em casa.
Colega de partido de Picciani, Aparecida Gama presidia a sessão, mas se absteve de comentar a decisão.
O Extra
Olho vivo nos nomes da ALERJ, eleitor!
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