A rainha de bateria Renata Santos voltou, nesta segunda-feira, à Assembleia Legislativa. Desta vez, para oficializar os seus momentos finais na dispersão da Alerj. Contratada do Legislativo desde agosto de 2008, a mangueirense, que não comparecia ao batente há seis meses, garante: entregou pessoalmente uma carta, no departamento de Recursos Humanos, pedindo a sua exoneração da Casa. Mesmo tendo sido personagem de um enredo repleto de polêmica, a musa foi, surpreendentemente, transferida de cargo, na sexta-feira, passando a fazer jus a um reajuste de 200%.
A Alerj não confirmou oficialmente o pedido voluntário de Renata. Limitou-se a informar que publica, hoje, no Diário Oficial, o ato que torna sem efeito a nomeação da rainha de bateria, feita na última sexta-feira. Até essa data, Renata estava lotada na TV Alerj, apesar de funcionários da Assembleia dizerem que nunca a viram por lá. Com a mudança, a rainha foi transferida para o Cerimonial, passando a ocupar um cargo pelo qual qual receberia, mensalmente, R$ 2.091,06.
Segundo a assessoria de imprensa de Renata, a rainha entregou uma carta requerendo a sua exoneração, no prédio da Alerj da Rua da Alfândega, no Centro do Rio.
Entretanto, pelos trâmites normais, a medida sequer precisava ser tomada. A Alerj informou que, na prática, a nomeação dela no novo cargo só valeria a partir do momento em que Renata tomasse posse na nova função. Para isso, deveria comparecer à Alerj e assinar documentos. Do cargo anterior, ela já estava exonerada desde sexta.
Responsável pela turbinada dada a Renata na folha salarial, o presidente da Alerj, Jorge Picciani, não quis falar sobre o assunto. Sua assessoria confirmou apenas a publicação do ato suspensivo. Já João Pedro Figueira (DEM) — o deputado estadual que indicara Renata, ainda em 2008, para um cargo da Alerj —preferiu adotar um tom político:
"Não tenho informação de que Renata tenha pedido exoneração. Se pediu, é uma decisão particular dela" — disse, por meio de sua assessoria.
De acordo com a assessoria de Renata, ela aguarda um posicionamento da Alerj, para saber como poderá devolver os salários recebidos desde setembro.
Extra
Já estava passando da hora!
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