O Brasil tem o índice mais alto do mundo de mortes nas estradas.
As estradas brasileiras matam mais que a guerra do Iraque. São 37.500 mortes por ano.
19% dos 62.000 quilômetros de estradas federais estão em estado ruim ou péssimo de conservação.
Não há programa de prevenção de acidentes.
Má sinalização e falta de fiscalização são as principais causas da tragédia.
Fatos
. Em 7 anos (2002 a 2008), 247.722 brasileiros morreram em acidentes nas rodovias federais do País – o equivalente a 3 estádios do Maracanã.
. Segundo a Polícia Rodoviária Federal, 455 pessoas morreram nas estradas federais apenas nos 16 dias da Operação Fim de Ano em 2009.
. Em 2008, foram 100 mortes por dia.
. 1/3 das rodovias federais é reprovado em testes de sinalização. De 56 mil quilômetros pavimentados, 18 mil têm problemas graves na indicação de curvas perigosas, limites de velocidade e proibição de ultrapassagens.
. Não há radares na maior parte da malha.
. Corrupção: auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou irregularidades graves na licitação para compra de 3 mil radares no Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito). Foi cancelada.
No papel, as estradas federais até parecem merecer atenção. Mas, no mundo real, a prática é bem distinta. O balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), reforça a constatação: até agosto de 2009, passados 31 meses desde o lançamento do PAC, somente 52 km das obras rodoviárias previstas foram concluídas.
Fontes: O Globo / Instituto Teotônio Vilela
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