O 21º pedido de impeachment contra a presidente Dilma
Rousseff protocolado na Câmara este ano partiu de um petista histórico: o
jurista Hélio Bicudo, 93 anos, um dos fundadores do PT. Cabe agora ao
presidente da Casa, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidir se dará ou não
prosseguimento à demanda.
O pedido foi formulado e, nesta terça-feira, a filha dele,
Maria Lúcia Pereira Bicudo, foi à Câmara para protocolar. O ex-petista não
participou do ato, porque passou recentemente por um procedimento cirúrgico e permanece em casa sob repouso.
O pedido se baseia nas apurações do Tribunal de Contas da
União (TCU) sobre as contas do governo para alegar que Dilma descumpriu a Lei
de Responsabilidade Fiscal (LRF), com as chamadas “pedaladas” fiscais. E
defende ainda que a presidente faltou com probidade por causa de sua postura
condescendente com os investigados na Lava-Jato.
Bicudo foi vice-prefeito de São Paulo, entre 2001 e 2004,
durante a gestão da prefeita Marta Suplicy, e se desfiliou do PT, em 2005, em
meio à crise do mensalão.
Formado em Direito pela Universidade de São Paulo, ele foi
procurador de Justiça e se notabilizou pelo combate ao Esquadrão da Morte.
Bicudo ficou em terceiro lugar na eleição para o Senado, em
1986, atrás de Mario Covas e de Fernando Henrique Cardoso, e foi deputado
federal por São Paulo, entre 1991 e 1994, pelo PT. Em 2000, presidiu a Comissão
Interamericana de Diretos Humanos, em Washington.
Com informações do jornal O Globo e Valor Econômico
Com informações do jornal O Globo e Valor Econômico
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