Numa parceria entre as secretarias municipal e estadual de
Saúde, Nova Friburgo inaugurou na terça-feira (1º), o Centro de Hidratação
para atendimento dos supostos casos de dengue. A unidade, instalada no prédio
anexo ao Hospital Raul Sertã, segue o fluxo de atendimento que visa dar
celeridade ao processo.
Com isso, logo na chegada, o paciente é encaminhado para o
acolhimento onde são verificados os sinais vitais. Na sequência, é preenchida
uma ficha com os dados cadastrais e, depois, feita a classificação de risco e
solicitados os exames laboratoriais, realizada a coleta de material, a
hidratação oral preventiva e, com o resultado em mãos, efetivamente começa o
atendimento médico.
No momento em que o paciente é conduzido ao consultório, é
dado o diagnóstico e, então, ele pode então ser levado para mais uma sessão de
hidratação oral ou em casos específicos, a venosa, podendo, ainda, ficar em
observação na unidade ou, nos casos mais graves, ser internado no hospital.
Para Roberto Bonifácio da Silva, morador do bairro Cônego,
tendo em vista a grande demanda, toda a triagem que é feita pela unidade atende
as expectativas. “Passei por todas as etapas do atendimento e agora aguardo o
resultado dos exames. Tem pouco mais de uma hora que dei entrada e acredito que
a espera esteja dentro da normalidade. Afinal, são muitas pessoas chegando a
todo instante com os sintomas e é preciso ter paciência”, disse Roberto.
O Centro de Hidratação conta com 40 cadeiras para hidratação
oral e dez para a venosa. O tempo de espera do paciente neste primeiro dia foi
menor do que duas horas e somente nas primeiras quatro horas de funcionamento
nesta terça-feira, 82 pacientes se dirigiram à unidade. A equipe de 15
profissionais alocada para trabalhar no espaço estima que sejam feitos entre
150 e 200 atendimentos diários.
De acordo com Rômulo Carriello, coordenador da urgência e
emergência do município, “é necessário frisar que a prevenção não pode ser
deixada de lado. Vivemos uma situação de epidemia e de nada adiantará o Centro
de Hidratação se não cuidarmos do foco. Ainda permanecemos no ápice da curva e
até o fim do mês de março esse quadro não tende a cair. Portanto, a população
deve continuar atenta e preocupada em identificar e eliminar os criadouros”,
explicou Carriello.



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