Além de aumentar as vendas para importantes parceiros
comerciais, Centro Norte fluminense ganhou novas empresas exportadoras, que
passaram de 63 em 2015 para 70 em 2016
Levantamento divulgado pelo Sistema FIRJAN mostra que o
Centro Norte Fluminense teve aumento nas exportações dos setores têxtil,
confecção e calçados no último ano. Foi registrado um acréscimo de 29% em termo
de volume, que se traduz em uma quantidade exportada que passou de 12,5
toneladas em 2015 para 15,5 toneladas em 2016. Nesse mesmo período houve
aumento do número de empresas exportadoras na região, de 63 para 70.
Os números de vestuários de malha (moda praia, lingerie e
fitness) subiram 25% em receita e 49% em volume. Foram duas toneladas
exportadas a mais nesses segmentos, que representam quase a metade do total
exportado pela região. O aumento também foi registrado em grandes parceiros
comerciais: 43% para Estados Unidos e 213% para Holanda.
O valor total gerado pelas exportações variou de US$ 1,2
milhão em 2015 para US$ 1 milhão em 2016. O que, segundo o presidente do
Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo e Região (Sindvest),
pode ser explicado pelo aquecimento do mercado interno, o cenário internacional
adverso e a volatilidade do dólar. “As grandes lojas brasileiras estão
importando menos e comprando mais nos Arranjos Produtivos Locais, sendo assim
nosso produto está sendo bastante absorvido pelo mercado nacional. Mesmo assim,
continuamos tendo esforços voltados para a exportação, tanto que aumentamos a
quantidade de produtos vendidos para outros países”, explica o empresário
Marcelo Porto.
Ele conta ainda que o comportamento de consumo está mudando,
e grandes consumidores como EUA e Europa estão buscando produtos que sejam mais
personalizados e com identidade própria, no nosso caso, com cara de Brasil.
Outro destaque do vestuário de malha foram as exportações do
que o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços classifica como
“camiseiros, blusas, blusas-camiseiros, de malha, de uso feminino” que
incrementaram 191% em 2016. As vendas de roupas desportivas e de banho tiveram
aumento nas exportações em 19% em termos de valor. Segmentos que são,
justamente, os que mais transparecem o DNA tupiniquim nas peças, com design,
modelagem e colorido bem brasileiros.
“A moda do Rio de Janeiro verdadeiramente remete ao estilo
de vida carioca, é reconhecida mundialmente com peças que possuem alma”,
garante Ana Carla Torres, coordenadora de desenvolvimento setorial da Cadeia da
Moda do Sistema FIRJAN.
Selo de Originalidade
Para consolidar essa identidade, recentemente o Sistema
FIRJAN lançou a marca Moda Rio. Esse movimento tem o objetivo de valorizar tudo
o que for criado pela cadeia da moda do Rio, destacando o lifestyle carioca, a
criatividade e o papel do estado como vitrine fashion para o país e o mundo.
A ideia é que a marca Moda Rio seja utilizada por todos os
atores do setor, para agregar valor aos produtos feitos aqui no estado,
potencializando a energia, animação criatividade e estado de espírito da moda
do Rio de Janeiro. Moderna, prática e simples, a marca pode ser usada, por
exemplo, em eventos, vitrines de lojas e tags junto às etiquetas das peças
comercializadas. Essa é mais uma forma de contribuir para a geração de negócios
das empresas fluminenses.
Para saber mais sobre o Moda Rio, as formas de uso da marca
e ter acesso aos arquivos para download, acesse o site www.movimentomodario.com.br.
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