A anfitriã Letícia Reis, secretária de Assistência Social,
agradeceu a presença da comunidade e exaltou o trabalho de sua equipe, que
distribuiu panfletos explicativos e esclareceu pontos importantes junto aos
moradores do bairro. Ela declarou que um olhar atencioso e ações eficazes devem
estar voltados às crianças e adolescentes. “Temos que atuar como veículos de
informação para essa mensagem chegar à população”, apontou.
Representante do Poder Legislativo, a vereadora Fabíola
Bianchini fez questão de chamar a atenção para a presença de vários alunos na
plateia e reiterou sua alegria em poder contribuir, através de indicação
apreciada na Câmara Municipal, com um debate que aborda com clareza e
objetividade o combate ao trabalho infantil.
Já o coordenador do CREAS, Robson Cordeiro, foi didático ao
esclarecer o porquê da figura do catavento ilustrando a campanha. Segundo ele,
o desenho remete ao movimento, sinergia e realização de ações permanentes e
articuladas para tentar prevenir e erradicar o trabalho infantil. Já as cores
azul, vermelha, verde, amarela e laranja sintetizam o ícone mundial contra o
trabalho infantil.
Presidente do CMDCA, Vinicius Melo colocou a entidade à
disposição para dar sequência aos debates de um tema que julga ser
indispensável no cotidiano familiar, lembrando que é dever de todos lutar e
proteger as crianças do município de todas as possíveis situações de risco que
por ventura surjam no caminho.
Falando em nome dos profissionais de saúde, o enfermeiro
chefe da Estratégia de Saúde do Manancial, Alberto Ragozo, expôs que o trabalho
infantil só é permitido legalmente quando se trata de dar oportunidades a um
jovem aprendiz. Ele concluiu dizendo que o trabalho infantil pesado pode gerar
danos irreversíveis, até porque esforços feitos em atividades repetitivas
certamente são inimigos do crescimento.
A festa ficou completa com a distribuição de pipoca, bolo,
suco, iogurte e sanduíche aos presentes. As crianças se divertiram com uma cama
elástica e também houve apresentação teatral com o grupo do professor Vinícius
Stael, que fez parecer real uma cena onde crianças trabalham ao invés de
estudar e brincar.
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