quinta-feira, 14 de junho de 2018

Cordeiro no Combate ao Trabalho Infantil

Idealizado pela Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos – em parceria com o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e Conselho Tutelar – foi realizado na terça-feira, 12, no bairro Manancial, um evento cujo propósito foi debater com os munícipes o tema ‘Cordeiro no Combate ao Trabalho Infantil’.


A anfitriã Letícia Reis, secretária de Assistência Social, agradeceu a presença da comunidade e exaltou o trabalho de sua equipe, que distribuiu panfletos explicativos e esclareceu pontos importantes junto aos moradores do bairro. Ela declarou que um olhar atencioso e ações eficazes devem estar voltados às crianças e adolescentes. “Temos que atuar como veículos de informação para essa mensagem chegar à população”, apontou.


Representante do Poder Legislativo, a vereadora Fabíola Bianchini fez questão de chamar a atenção para a presença de vários alunos na plateia e reiterou sua alegria em poder contribuir, através de indicação apreciada na Câmara Municipal, com um debate que aborda com clareza e objetividade o combate ao trabalho infantil.

Já o coordenador do CREAS, Robson Cordeiro, foi didático ao esclarecer o porquê da figura do catavento ilustrando a campanha. Segundo ele, o desenho remete ao movimento, sinergia e realização de ações permanentes e articuladas para tentar prevenir e erradicar o trabalho infantil. Já as cores azul, vermelha, verde, amarela e laranja sintetizam o ícone mundial contra o trabalho infantil.


Presidente do CMDCA, Vinicius Melo colocou a entidade à disposição para dar sequência aos debates de um tema que julga ser indispensável no cotidiano familiar, lembrando que é dever de todos lutar e proteger as crianças do município de todas as possíveis situações de risco que por ventura surjam no caminho.

Falando em nome dos profissionais de saúde, o enfermeiro chefe da Estratégia de Saúde do Manancial, Alberto Ragozo, expôs que o trabalho infantil só é permitido legalmente quando se trata de dar oportunidades a um jovem aprendiz. Ele concluiu dizendo que o trabalho infantil pesado pode gerar danos irreversíveis, até porque esforços feitos em atividades repetitivas certamente são inimigos do crescimento.

A festa ficou completa com a distribuição de pipoca, bolo, suco, iogurte e sanduíche aos presentes. As crianças se divertiram com uma cama elástica e também houve apresentação teatral com o grupo do professor Vinícius Stael, que fez parecer real uma cena onde crianças trabalham ao invés de estudar e brincar.

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