As 32 casas custaram mais de um milhão de reais aos cofres públicos
A obra foi entregue a 32 famílias no dia 30 de dezembro do ano passado custou um milhão e 29 mil reais. Agora, logo na entrada do bairro já dá pra se ter uma idéia da situação. Uma rampa íngreme e toda de terra dificulta o acesso de veículos.
Além de não ter asfalto, as tampas do esgoto ficam acima do nível da rua. A lateral da calçada tambem está caindo.
A rua maestro Joaquim Nagle, é a única do loteamento, mas os moradores parecem ficar isolados. Não há tem telefone fixo, e eles não recebem correspondência.
Quedas de barrancos estão interditando as calçadas. O mato cresce nas ruas e nos terrenos desocupados e as crianças não tem local próprio para brincar. Sem opções de lazer no bairro, os meninos fazem arcos e flechas para matar passarinhos.
Uma moradora afirmou que no projeto das casas populares constava a construção de uma área de lazer, que não foi feita.
Esta é a terceira matéria feita pela intertv sobre o loteamento Lagoa Seca. Na última, exibida em fevereiro, a assessoria de imprensa da prefeitura não estabeleceu um prazo para a solução dos problemas. Na época, informou que a obra foi feita no governo anterior e que o caso estava sendo apurado.
No dia 21/04, entramos(interTV) em contato novamente e de acordo com informações da secretaria de projetos especiais, as construções de casas populares estão temporariamente suspensas devido à desistência da tecnosolo, segunda empresa colocada na licitação. A prefeitura municipal de nova friburgo está aguardando a formalização de desistência desta empreiteira, para, em seguida, convocar a construtora terra firme, terceira colocada na licitação, para dar andamento a essas construções. A primeira colocada, a construtora agafer, também já havia desistido.
As 116 casas populares serão destinadas, exclusivamente, às pessoas que perderam suas casas na última enchente, e que, hoje, estão abrigadas no sistema de aluguel social.
Fonte: in360
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