sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Debate na Band-Rio: Destaques

Cabral ficou desestabilizado nos dois primeiros blocos (os que têm maior audiência) com as perguntas de aspecto ético, moral. Aliás, as pesquisas publicadas na imprensa mostram que quando o corte é a questão ética, a intenção de voto nele cai 40%. Depois, usou o caminho de não responder, para se acalmar.

Gabeira surpreendeu positivamente. Veio com um terno escuro, uma gravata harmônica, foi sempre tranquilo e informado, especialmente na área de saúde. Aprendeu em 2008, e foi certamente quem melhor proveito tirou do debate.

Peregrino encostou Cabral no corner e o deixou tonto durante dois "rounds". Cabral quase caiu. E mostrou coerência ao defender o governo que serviu, num contraponto com Cabral, que negou as suas paternidades.

Jeferson se destacou na defesa dos servidores públicos na área social, fazendo o contraponto com algumas mentirinhas de Cabral. E quis repetir o roteiro de Plínio no debate nacional fazendo contraponto com o PV.

Band inovou: deu direito de resposta à assessoria do Cabral. E como esse não se deu conta, usou o direito de resposta para responder outro caso.

No final, o candidato do PSOL resolveu fazer campanha eleitoral para seus candidatos a deputado presentes ao debate. A TV Globo deveria colocar uma regra de restrição para que os candidatos a governador não pudessem fazer campanha -nem a favor, nem contra- candidatos a outros postos.

Ninguém citou a PEC-300 e o salário dos policiais, com piso também abaixo do que recebem os cabos eleitorais do Cabral para segurar bandeiras nas ruas.

Ex-Blog - César Maia

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