A catástrofe causada pelas fortes chuvas ocorridas no Rio de Janeiro no dia 12 de janeiro de 2011, a maior tragédia climática do Brasil, com quase 800 mortos confirmados, também está repercutindo no exterior. Representantes da Alemanha, um dos países colonizadores de Nova Friburgo, enviaram telegramas de condolências a representantes do Governo brasileiro.
O chefe de Estado da Alemanha, Christian Wulff, enviou mensagem de condolências à presidente Dilma Roussef. No telegrama, o presidente alemão falou da sua consternação ao receber as notícias dos acontecimentos no Rio e da esperança de uma breve volta à normalidade. ”Partilhamos a sua esperança de que muitos dos desaparecidos ainda possam vir a ser resgatados ilesos e desejamos uma rápida recuperação aos atingidos“, disse.
Em carta à presidente Dilma Roussef, a Chanceler Federal Angela Merkel falou da
vontade da Alemanha em ajudar. “A Alemanha encontra-se a seu lado e está dis-
posta a prestar ajuda onde quer que ela seja necessária”, afirmou.
Guido Westerwelle, Ministro das Relações Exteriores da Alemanha, em mensagem
ao seu colega de pasta, Antônio Patriota, também falou do choque e tristeza provocados pela trágica situação. “Lamento o grande número de mortes e o volume de danos provocados pelas intensas chuvas na região serrana do Rio. Envio ao senhor, ao seu Governo e ao povo brasileiro minhas sinceras condolências e a minha solidariedade. Nossos pensamentos estão com as famílias das vítimas, os entes queridos e todos aqueles que, através da infelicidade, perderam seus pertences”.
Em telefonema na manhã de sexta-feira (14/01), os dois Ministros conversaram sobre a possibilidade de o Brasil contar com tecnologia alemã para ajudar nas medidas de prevenção de catástrofes naturais no futuro. No entanto, em caráter de urgência, o Governo alemão já disponibilizou 150 mil euros em assistência médica e em doações de produtos de primeira necessidade, como barracas e cobertores, para as regiões afetadas.
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