terça-feira, 11 de janeiro de 2011

No Brasil, o crime parece compensar

Vai ser a própria liberação do tráfico de drogas e a multiplicação dos "aviões" que entregam a cocaína. Vai ser a expansão do varejo de cocaína, que é o próprio tráfico de drogas no Brasil. Enquadrar em pequeno delito seria reforçar a linha de venda de drogas. E, nesse caso, como tratar a pirataria? Como tratar delitos como furtos, roubos... O que é um pequeno traficante? É o que ocorre hoje fora das bocas de fumo, mas sincronizado a elas. A violência -claramente associada ao tráfico de drogas- vai crescer, e muito. Hoje, o menor -grande maioria- já não vai para prisão. Agora generaliza.

(Globo, 11) O novo secretário Nacional de Políticas sobre Drogas, Pedro Abramovay, defendeu a aprovação do projeto que prevê o fim da prisão para pequenos traficantes, que atuam no varejo apenas para sustentar o próprio vício. São pessoas que, segundo a definição do secretário, estariam numa situação intermediária entre o usuário e o traficante ligado ao crime organizado. A atual lei está abarrotando os já superlotados presídios brasileiros: dos 70 mil presos nos últimos quatro anos, 40 mil são pequenos traficantes. Abramovay vê com simpatia também a experiência de Portugal que, há dez anos, liberou o consumo de pequenas quantidades de droga. Mas entende que o assunto tem de ser discutido exaustivamente com a sociedade.

Ex-blog Cesar Maia

Num passado não muito distante, um deputado (muito conhecido nosso, diga-se de passagem) apresentou projeto em Brasília, propondo diminuição de pena para detentos em situação degradante na cadeia. Agora vem mais essa!

É aquela velha história do homem que chega em casa e flagra sua esposa no sofá junto com o melhor amigo. O que ele faz? Troca o sofá!

Nenhum comentário: