segunda-feira, 24 de março de 2014

Obras de revitalização em São Pedro da Serra e Lumiar só começarão após aval das comunidades

O processo licitatório para revitalização de Lumiar e São Pedro da Serra já está concluído e a empresa responsável pelas duas obras começará a instalar os canteiros de obras nos dois distritos nos próximos dias. No entanto, o início efetivo dos serviços ainda deverá demorar mais algum tempo a pedido dos próprios moradores. Eles querem conhecer melhor os dois projetos para decidir se as obras são pertinentes ou não.

A revitalização dos dois distritos, orçada em R$ 6,1 milhões, será custeada pelo Programa de Desenvolvimento ao Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Prodetur), com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Ministério do Turismo (MTur) e Governo Estadual.

Na quinta-feira, 20, o prefeito Rogério Cabral e o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Felipe Peixoto, estiveram em Lumiar e São Pedro da Serra para ouvir as duas comunidades.

"As obras criaram uma certa polêmica e não vamos iniciá-las sem o consentimento dos moradores dos dois distritos. Nada será enfiado goela abaixo", disse o prefeito. "Nos dois encontros definimos com as comunidades que, antes de qualquer coisa, os projetos serão debatidos de forma democrática para que todos possam opinar e decidir se as obras serão realizadas ou não", acrescentou.

Moradores e representantes dos setores produtivos de Lumiar e São Pedro da Serra começaram a se organizar em comissões participativas para avaliar os projetos e darem um veredicto até abril. "Acreditamos que todas as dúvidas serão esclarecidas e as obras começarão em breve. Porém, nada será feito sem o aval das comunidades", frisou o secretario estadual de Desenvolvimento Econômico.

O secretário estadual, contudo, explicou que os recursos para as obras de revitalização de Lumiar e São Pedro da Serra são "carimbados" [destinados exclusivamente aos projetos em questão] e que caso as comunidades venham a rejeitá-los não poderão ser usados para qualquer outra finalidade no município. Ou seja, terão que ser devolvidos à origem.

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