Diesel, salário dos rodoviários, gratuidades e novos
investimentos pressionam reajuste da tarifa do transporte
Os três reajustes dos combustíveis ocorridos em 2014 (18%) e
o que já está definido para meados deste ano (5%), o dissídio coletivo dos
motoristas e cobradores de ônibus com o reajuste salarial em torno de 10% e o
significativo aumento de gratuidades (estudantes, idosos etc) foram os
principais fatores de pressão na revisão tarifária anual do transporte público.
Para manter o equilíbrio financeiro/econômico do contrato de concessão -
firmado entre a Prefeitura e a Friburgo Auto Ônibus (Faol), em 2008 - a tarifa
única no município será reajustada para R$ 3,30 a partir de 1º de março
(próximo domingo).
A definição da revisão tarifária foi estabelecida nesta
quarta-feira, 25, durante reunião entre representantes da Prefeitura, Faol e
Câmara, através das Comissões de Transporte e de Serviços Concedidos da Câmara.
A princípio, a reivindicação da concessionária era para que a tarifa fosse
reajustada para R$ 3,44, o que não foi aceito.
Além dos itens de pressão inflacionária (combustíveis,
dissídio coletivo dos rodoviários, insumos - pneus etc), a revisão tarifária
deste ano prevê novas obrigações para a concessionária, como a compra de mais
10 coletivos novos e investimento para a implantação do novo sistema de
transporte BRS de Nova Friburgo, inspirado no Rio de Janeiro. A Faol também se
comprometeu a não recorrer da ação judicial da multa pelo atraso na entrega de
coletivos em 2013, o que permitirá imediatamente o reforço de caixa do Fundo
Municipal de Mobilidade Urbana para a melhoria do transporte público no
município.
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