Prefeitura atende toda e qualquer demanda de tratamento em
Saúde Mental, contando com um CAPS II, uma equipe de atenção a usuários de
álcool e outras drogas, uma equipe de atenção psicossocial infanto-juvenil e
uma equipe de atenção psicossocial à crise (baseada no Hospital Municipal Raul
Sertã).
Além disso, há psicólogos e médicos especializados em
psiquiatria distribuídos pelos postos de saúde do município prestando
atendimento ambulatorial.
Com relação aos casos de ansiedade e depressão,
especificamente, eles são atendidos nos serviços de acordo com suas gravidades.
A avaliação das necessidades do usuário é realizada em acolhimento nos
serviços. Alguns necessitam de atenção mais intensiva (situações para o CAPS
II), outros precisam de acompanhamento pontual em ambulatório.
Hoje, há cerca de 600 pacientes cadastrados nos três
serviços principais (CAPS, álcool e outras drogas e infanto-juvenil). Estimamos
que os pacientes ambulatoriais sejam algo em torno de 800.
“Qualquer cidadão pode procurar o posto de saúde mais
próximo de casa e solicitar uma avaliação em Saúde Mental. Caso seja
pertinente, ele será encaminhado para um dos serviços específicos”, afirma
Rafael Morena, coordenador de Saúde Mental da secretaria de Saúde da
Prefeitura.
Estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima, pela
primeira vez, os benefícios de se investir em tratamentos para as formas mais
comuns de doença mental.
Por cada euro investido no tratamento da depressão e da
ansiedade ganham-se quatro em saúde e capacidade de trabalho, revela um estudo
que estima em 870 milhões o custo anual das doenças mentais no mundo.
O tratamento da depressão e da ansiedade faz sentido em
termos de saúde e bem-estar. Este novo estudo confirma que faz muito sentido a
nível econômico também, disse a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, citada
num comunicado conjunto da OMS e do Banco Mundial.
O número de pessoas que sofre de depressão e/ou ansiedade
aumentou quase 50% entre 1990 e 2013, de 416 milhões para 615 milhões em todo o
mundo.
Atualmente, cerca de uma em cada dez pessoas sofre de
doenças mentais e estas representam 30% do peso global das doenças não fatais.
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