domingo, 1 de maio de 2016

Prefeitura fomenta comércio local e reorganiza orçamento para manter folha de pagamento e setores primordiais como saúde e educação em dia

Em meio à crise que o país vive, a Prefeitura de Nova Friburgo toma medidas para reorganizar o orçamento a fim de manter a folha de pagamento dos cerca de 7 mil servidores em dia, além de setores essenciais como educação e saúde.

A criação da Sala do Empreendedor foi um grande passo para o fomento do comércio local, devido a desburocratização para a abertura de novas empresas. O órgão vem superando as expectativas quando o assunto é o investimento e fomento do empreendedorismo na cidade. Em 6 meses de funcionamento, mais de 3.000 atendimentos administrativos formais foram feitos no local e mais de 650 atividades foram legalizadas no município.

Outra ferramenta importante foi a criação da lei complementar 123 que permite que empresários locais participem das licitações de compra de insumos para todas as secretarias da Prefeitura. No dia 28 de abril de 2016, a secretária de Infraestrutura e Logística- Tânia Trilha- comemorou 100 licitações realizadas, a maior parte com participação de empresas de Nova Friburgo. Graças a essas licitações, que priorizam a compra de empresas locais, foram injetados milhões de reais na economia friburguense, dinamizando e fomentando todo o comércio local.

Até o momento, graças a um esforço para o equilíbrio do orçamento, a Prefeitura consegue manter o pagamento dos servidores em dia, ao contrário dos servidores do Estado e de outras prefeituras. Segundo Juvenal Condack – secretário de Finanças, Planejamento, Desenvolvimento Econômico e Gestão, a garantia dos salários em dia é fundamental para o bom funcionamento e fomento de todo o comércio da cidade, já que são mais de 7 mil servidores injetando seus salários na economia local. Juvenal afirma ainda que os servidores da Prefeitura são típicos cidadãos que gastam seus orçamentos dentro do município.

Além disso, os repasses do Governo do Estado, para a manutenção dos serviços da UPA, não são feitos há cerca de um ano. Com apenas o repasse de verba federal, o município precisa tirar do seu orçamento cerca de 400 mil reais por mês para manter a unidade em funcionamento. 

A crise vem sobrecarregando a Saúde e a Educação do município em cheio. Pelo fato da retração da economia, as pessoas estão deixando de pagar os planos de saúde, sobrecarregando ainda mais os postos de saúde, o Hospital Municipal Raul Sertã e a UPA. Fora esses fatores, a queda na economia faz com que os pais coloquem seus filhos em colégios públicos, onerando a educação municipal.

Desta forma, a municipalidade tem demonstrado uma grande responsabilidade com o dinheiro público, ao fomentar a economia da cidade com a sala do Empreendedor criando novas empresas e oportunidades de negócios, com a ampliação das compras da Prefeitura no mercado local, e com a manutenção da folha salarial dos funcionários em dia. Além disso é importante ressaltar o esforço para a manutenção do equilíbrio das contas para que serviços essenciais, como saúde e educação, não sejam prejudicados.

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