Em meio à crise que o país vive, a Prefeitura de Nova
Friburgo toma medidas para reorganizar o orçamento a fim de manter a folha de
pagamento dos cerca de 7 mil servidores em dia, além de setores essenciais como
educação e saúde.
A criação da Sala do Empreendedor foi um grande passo para o
fomento do comércio local, devido a desburocratização para a abertura de novas
empresas. O órgão vem superando as expectativas quando o assunto é o
investimento e fomento do empreendedorismo na cidade. Em 6 meses de
funcionamento, mais de 3.000 atendimentos administrativos formais foram feitos
no local e mais de 650 atividades foram legalizadas no município.
Outra ferramenta importante foi a criação da lei
complementar 123 que permite que empresários locais participem das licitações
de compra de insumos para todas as secretarias da Prefeitura. No dia 28 de
abril de 2016, a secretária de Infraestrutura e Logística- Tânia Trilha-
comemorou 100 licitações realizadas, a maior parte com participação de empresas
de Nova Friburgo. Graças a essas licitações, que priorizam a compra de empresas
locais, foram injetados milhões de reais na economia friburguense, dinamizando
e fomentando todo o comércio local.
Até o momento, graças a um esforço para o equilíbrio do
orçamento, a Prefeitura consegue manter o pagamento dos servidores em dia, ao
contrário dos servidores do Estado e de outras prefeituras. Segundo Juvenal
Condack – secretário de Finanças, Planejamento, Desenvolvimento Econômico e
Gestão, a garantia dos salários em dia é fundamental para o bom funcionamento e
fomento de todo o comércio da cidade, já que são mais de 7 mil servidores
injetando seus salários na economia local. Juvenal afirma ainda que os
servidores da Prefeitura são típicos cidadãos que gastam seus orçamentos dentro
do município.
Além disso, os repasses do Governo do Estado, para a
manutenção dos serviços da UPA, não são feitos há cerca de um ano. Com apenas o
repasse de verba federal, o município precisa tirar do seu orçamento cerca de
400 mil reais por mês para manter a unidade em funcionamento.
A crise vem
sobrecarregando a Saúde e a Educação do município em cheio. Pelo fato da
retração da economia, as pessoas estão deixando de pagar os planos de saúde,
sobrecarregando ainda mais os postos de saúde, o Hospital Municipal Raul Sertã
e a UPA. Fora esses fatores, a queda na economia faz com que os pais coloquem
seus filhos em colégios públicos, onerando a educação municipal.
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