terça-feira, 31 de maio de 2016

Secretaria de Saúde de Macuco alerta sobre riscos da automedicação

Apesar de potencialmente perigosa para a saúde, uma prática comum adotada pela população mundial é a automedicação. Seja por falta de interesse em procurar atendimento especializado, por condições financeiras ou por mera opção, os cidadãos insistem em resolver seus problemas orientados por vizinhos ou familiares, além dos incentivos de propagandas cada vez mais criativas nas emissoras de rádio e televisão, muitas vezes favorecendo a adoção da automedicação.

Para alertar a população macuquense sobre os perigos iminentes do uso indiscriminado e abusivo de medicamentos, a Coordenação de Assistência Farmacêutica da Secretaria de Saúde de Macuco aproveitou o mês de maio, em que o dia 5 é dedicado ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, para solicitar aos moradores que evitem tal comportamento. “Nosso objetivo é utilizar essa data da melhor forma possível e conscientizar a população sobre o quanto pode ser arriscado tomar remédios sem orientação médica”, explica a coordenadora Geziani Gomes.

Por detrás desse ato aparentemente simples e sem maiores consequências está um problema em potencial para a saúde, já que a automedicação é realmente um risco. Vale lembrar que a automedicação é a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação de pessoas não habilitadas para o tratamento de doenças. Sem a orientação correta, os medicamentos podem causar graves problemas, como intoxicações ou reações adversas, que podem levar até mesmo ao óbito, além de mascarar sintomas e sinais de uma doença e retardar o seu diagnóstico.

Muitas vezes, a ida à farmácia representa a primeira opção procurada para resolver um problema de saúde e a maior parte dos medicamentos consumidos pela população é vendida sem receita médica. Mesmo em países industrializados, vários medicamentos de uso mais simples e comum estão disponíveis em farmácias, drogarias ou supermercados e podem ser obtidos sem necessidade de receita médica.

Ainda segundo a coordenadora de Assistência Farmacêutica, o problema é universal, antigo e de grandes proporções. “Se analisarmos friamente, a automedicação pode ser considerada uma forma de não adesão às orientações médicas e de saúde. Por isso alertamos para que não brinquem com a saúde e procurem um profissional habilitado para recomendar a melhor forma de combate aos males”, indica Geziani.

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