Do Portal G1: Nova Friburgo pode deixar de ter
o maior teleférico do Brasil, na modalidade cadeirinhas, caso o segundo estágio
do ponto turístico não seja liberado pela Justiça. Rodolfo Acri, empresário
responsável pelo empreendimento, afirmou que não está conseguindo arcar com as
despesas de manutenção e empregados e já recebeu proposta para vender parte do
equipamento para uma cidade mineira. A liberação já foi feita pela Defesa Civil
do município em outubro do ano passado e está dependendo de um laudo da
Justiça.
O teleférico da cidade ficou interditado por pouco mais de
três anos, após a tragédia que atingiu a cidade em janeiro de 2011. Somente em
2014, Defesa Civil e Justiça liberaram o funcionamento do primeiro estágio, com
600 metros de extensão. O segundo estágio tem 850 metros e, para chegar lá, o
visitante terá que pagar por mais um bilhete.
Segundo Rodolfo, se o trajeto fosse liberado, aumentaria a
renda do empreendimento e daria para arcar com R$ 4 mil mensais gastos com
manutenção.
Em nota, o Tribunal de Justiça informou que o processo para
reabertura do segundo estágio do teleférico está nas mãos de um perito e que
somente depois da conclusão do trabalho de perícia, que o juiz irá tomar
decisão. No entanto, não deu um prazo para isso acontecer.
O Blog opina: É fato que a segurança tem que estar em primeiríssimo lugar, quanto a isso não há o que se questionar. No entanto, um pouco de boa vontade não faz mal a ninguém. Não há prazo para se fazer a perícia? A gente pode aguardar que seja amanhã, daqui a 1 ano, 3 anos... Ou até quando o seu mantenedor desista de tanto esperar e acabe vendendo parte do equipamento?
Moral da história: Assim como aconteceu o Véu da Noiva, que se encontra completamente abandonado e não tem mais condição de ser chamado de Ponto Turístico até que o local seja recuperado, a longo prazo, Nova Friburgo pode vir a perder mais uma de suas atrações turísticas.
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