A Mostra SENAI de Projetos Integradores, que terminou na última semana, ofereceu para a população a oportunidade de vivenciar o SENAI
por três dias. Em Nova Friburgo, além da exposição, foram oferecidas palestras
e oficinas gratuitas. Comunidade e empresários da indústria puderam ainda
conferir o resultado do #MandaProSENAI, projeto que mobilizou estudantes da
instituição na busca de soluções para problemas reais da indústria fluminense.
No SENAI Nova Friburgo foram apresentados 12 trabalhos, além
de outros Projetos Integradores, metodologia que permite que alunos de
diferentes área do conhecimento trabalhem juntos na confecção de um único
produto. Muitas das criações solucionam problemas de adaptação às normas de
segurança, agilizam o processo de produção, dão um novo destino aos resíduos da
cadeia produtiva ou sugerem modificações no maquinário. Uma das invenções
permite que máquinas de costura industrial sejam adaptadas para deficientes
físicos, passando a serem totalmente operadas com as mãos.
O presidente do Sindmetal (Sindicato das Indústrias
Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Nova Friburgo), Cláudio
Tangari, um dos principais entusiastas do projeto, elogiou as soluções
ressaltando a importância da aproximação entre teoria e prática. “Quem entra no
SENAI quer sair daqui empregado. Essa proposta permite que o aluno já saia
testado e aprovado por quem, no futuro, vai pagar o salário dele”, afirma o
empresário.
Alunos da unidade de Nova Friburgo atenderam demanda de uma
empresa de Itaperuna, no noroeste do estado. O empresário Rogério Martins
Andrade, diretor da Serril – que trabalha com alumínio e vidro – foi conferir o
resultado dos três desafios que submeteu aos estudantes. Fascinado com a
criatividade das soluções apresentadas, disse que o desfecho superou as
expectativas. Um dos grupos triturou o vidro, adicionou o pó à feitura de
blocos para a construção civil e criaram receitas diferentes que podem
economizar cimento, areia ou água. “É muito difícil dar destinação ao vidro e
eles fizeram com que o material quase voltasse à forma original, o que é
econômico e colabora com a preservação do meio ambiente”, ressaltou Rogério.
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