sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Soluções propostas por alunos do SENAI mesclam inclusão, preservação ambiental e agilidade na produção industrial

A Mostra SENAI de Projetos Integradores, que terminou na última semana, ofereceu para a população a oportunidade de vivenciar o SENAI por três dias. Em Nova Friburgo, além da exposição, foram oferecidas palestras e oficinas gratuitas. Comunidade e empresários da indústria puderam ainda conferir o resultado do #MandaProSENAI, projeto que mobilizou estudantes da instituição na busca de soluções para problemas reais da indústria fluminense.

Foto: Ricardo Funari
No SENAI Nova Friburgo foram apresentados 12 trabalhos, além de outros Projetos Integradores, metodologia que permite que alunos de diferentes área do conhecimento trabalhem juntos na confecção de um único produto. Muitas das criações solucionam problemas de adaptação às normas de segurança, agilizam o processo de produção, dão um novo destino aos resíduos da cadeia produtiva ou sugerem modificações no maquinário. Uma das invenções permite que máquinas de costura industrial sejam adaptadas para deficientes físicos, passando a serem totalmente operadas com as mãos.

O presidente do Sindmetal (Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Nova Friburgo), Cláudio Tangari, um dos principais entusiastas do projeto, elogiou as soluções ressaltando a importância da aproximação entre teoria e prática. “Quem entra no SENAI quer sair daqui empregado. Essa proposta permite que o aluno já saia testado e aprovado por quem, no futuro, vai pagar o salário dele”, afirma o empresário.

Rogério Martins Andrade, da Serril, e Cláudio Tangari, do Sindmetal ouviram o aluno Rafael Militão explicar o projeto (Foto:  Ricardo Funari)
Alunos da unidade de Nova Friburgo atenderam demanda de uma empresa de Itaperuna, no noroeste do estado. O empresário Rogério Martins Andrade, diretor da Serril – que trabalha com alumínio e vidro – foi conferir o resultado dos três desafios que submeteu aos estudantes. Fascinado com a criatividade das soluções apresentadas, disse que o desfecho superou as expectativas. Um dos grupos triturou o vidro, adicionou o pó à feitura de blocos para a construção civil e criaram receitas diferentes que podem economizar cimento, areia ou água. “É muito difícil dar destinação ao vidro e eles fizeram com que o material quase voltasse à forma original, o que é econômico e colabora com a preservação do meio ambiente”, ressaltou Rogério.

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