Medida visa priorizar salários de servidores e pagamentos a
fornecedores
A crise financeira que continua afetando estados e
municípios em todo país vem obrigando as administrações a cancelar os festejos
de fim de ano em várias cidades, nos quatro cantos do país. Aquelas que
decidiram manter as comemorações terão eventos bem mais econômicos do que os
que aconteciam costumeiramente.
Informações de sites e jornais especializados confirmam que
em pelo menos 13 estados há cidades que não terão sequer a tradicional queima de
fogos para saudar a chegada de 2017, tampouco os tão aguardados shows musicais
da virada do ano. Reflexo da mais dura crise econômica dos últimos tempos, em
grande parte das cidades brasileiras, as luzes de Natal não foram acesas para
cortar gastos e garantir a continuidade de serviços essenciais. A argumentação
das prefeituras aponta para a priorização das despesas como o pagamento de
servidores e a conclusão de obras.
Em Macuco essa situação não é diferente e a Administração
Municipal já confirmou que não haverá programação na cidade para o réveillon. O
prefeito Félix Lengruber foi taxativo, alegando que o motivo da decisão é
realmente a grave crise financeira que atinge o município e cuja decisão foi
tomada em caráter irrevogável e comunicada a secretários e assessores. “Não há
como realizarmos festas e deixarmos de honrar os compromissos com o
funcionalismo, por exemplo. Nesse momento, sei que se trata de uma decisão
pouco simpática, mas com essa medida vamos dar prioridade aos pagamentos de
todos os servidores e dos fornecedores da Prefeitura de Macuco”, esclareceu
Lengruber.
Mergulhado numa crise sem precedente, o Estado do Rio de
Janeiro tem mais uma gama de cidades que também já cancelaram os festejos ou
reduziram os gastos com o fim de ano. Na capital, o réveillon mais famoso do
país, o de Copacabana, terá apenas um palco para shows – ano passado foram
dois. Os fogos estão garantidos. São Gonçalo não terá o “Luzes de Natal”, que
colocava iluminação especial nos bairros. Na Baixada Fluminense não haverá
celebração de fim de ano. “Vivemos um momento delicado em que todas as
economias de gastos são bem-vindas para que possamos fechar o ano em dia com os
serviços indispensáveis”, conclui Félix.
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